Manaus – AM – O senador Plínio Valério (PSDB-AM) usou as redes sociais nos últimos dias para levantar uma discussão sobre a BR-319 em relação à crise na saúde no estado do Amazonas, ressaltando que a impossibilidade de utilização da rodovia federal impediu socorro com oxigênio e que vidas pudessem terem sido salvas. Segundo Valério, […]
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Manaus – AM – O senador Plínio Valério (PSDB-AM) usou as redes sociais nos últimos dias para levantar uma discussão sobre a BR-319 em relação à crise na saúde no estado do Amazonas, ressaltando que a impossibilidade de utilização da rodovia federal impediu socorro com oxigênio e que vidas pudessem terem sido salvas.
Segundo Valério, as empresas fornecedoras de oxigênio medicinal instaladas em Porto Velho (RO) poderiam ter evitado o colapso vivido no sistema hospitalar de Manaus, “nos socorrendo pelo transporte terrestre em menos de 8 horas. O que não foi possível porque nos negam o reasfaltamento da BR-319”, afirmou.
Ativismo cego
Ele diz que no futuro “essas pessoas que não pensam em vidas e perpetuam a guerra jurídica contra a BR 319 tem que ser cobradas. Precisou morrer dezenas de amazonenses por asfixia e falta de oxigênio, para o Brasil compreender que somos vítimas do ativismo ambiental cego que impede a recuperação da BR 319.”
No Twitter, o senador compartilhou o link de uma reportagem falando sobre a chegada em Manaus, com atraso, no último domingo (24), de caminhões com oxigênio que saíram de Porto Velho na quarta e na quinta-feira.
“Será que agora vão cair na real os que barram o reasfaltamento da Br-319? Comboio com 160 mil m³ de oxigênio chega com atraso em Manaus devido a condições da BR-319.”, escreveu.
O Ministério da Infraestrutura criou uma rota emergencial para viabilizar o transporte de oxigênio pela BR-319.
Governo federal determinado
Ainda no Twitter o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse para Plínio que o governo federal está determinado em garantir a reconstrução da rodovia na Amazônia.
“Governo @JairBolsonaro está determinado em fazer, senador. Temos confiança que o estudo apresentado ao Ibama receberá as indicações necessárias do órgão e sairá com uma licença que fará dessa rodovia referência em governança ambiental. Vamos mostrar que sabemos fazer.”, garantiu o ministro.
O ministro fala do novo Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental sobre a viabilidade de repavimentação do “Trecho do Meio”, o maior problema da BR-319. Segundo ele, o estudo está contido de melhorias em relação a estudos anteriores que foram apresentados e a expectativa é grande para a liberação do asfaltamento.
“O EIA/RIMA está muito mais completo. A gente trouxe as preocupações dos órgãos ambientais para dentro do projeto no que diz respeito a elevação de plataforma, recuperação de áreas degradadas, plantio compensatório, travessias de fauna e passagens de fauna, e como a gente promover a governança, e isso vamos fazer em conjunto com os governo do estado. Vale lembrar que já temos unidades de conservação no entorno, isso é um fato importante. Acho que temos um estudo bem feito que casa um projeto de engenharia bem feito. A manifestação do IBAMA recente, quando a gente discutiu a questão já dos cinquenta e dois quilômetros, mostra que estamos no caminho certo.”
“Pavimentar a 319 é garantir o direito de ir e vir do cidadão, é integrar a região Norte com o resto do Brasil.”, disse o ministro. “As pessoas não aceitam mais não ter a BR-319, e ela agora vai sair.”
BR-319
Pavimentada em 1976, a BR-319, liga Manaus, no Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia, totalizando 877,70 quilômetros de extensão. Destes, 405 quilômetros sem asfalto. Além de integrar os dois estados ao restante do país por via rodoviária, a BR-319 permite, ao longo de seu percurso, o acesso a diversas cidades, como Humaitá, Lábrea e Manicoré, sendo fundamental para o desenvolvimento econômico e social da região.
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
Deixe um comentário