Braga foi, entre 2003 e 2010, governador do Amazonas e não buscou, junto ao Governo Federal, insumos para dar continuidade na BR-319
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Manaus | AM
O senador da República e ex-ministro de Minas e Energia do governo Dilma Rousseff, Eduardo Braga (MDB) teve a ‘faca e o queijo na mão’, entre período de 2003 a 2010, como governador do Amazonas para atuar na recuperação e ampliação da BR-319, estrada que liga Manaus a Porto Velho (RO), mas não o fez e, agora, tenta ‘surfar’ no governo Bolsonaro que tem destinado verba para asfaltar o ‘famoso’ trecho do meio (405 quilômetros) e o Lote C (52 quilômetros).
Recentemente, Braga utilizou suas redes sociais para falar da falta de humanidade em não dar ‘vazão’ a BR. “É desumano não asfaltar a BR-319”. Além disso, ultimamente, fica se vangloriando que está destinando verbas federais para a manutenção da rodovia.
O senador Eduardo Braga e a ex-presidente Dilma Rousseff (Imagem: Divulgação)
Ao ser questionado por um internauta sobre os inúmeros políticos que já utilizaram o tema 319 como palanque eleitoral, Braga respondeu que enquanto governador pavimentou mais de 1 mil quilômetros em estradas estaduais e disse, ainda, que o Governo do Estado não possui autonomia para recuperar estradas federais.
Porém, enquanto ministro, Braga poderia ter agido diretamente junto a Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), pasta vinculada ao Ministério da Infraestrutura e Transportes (Minfra), na reconstrução da rodovia. No entanto, conforme dados do Portal da Transparência, Braga não realizou uma licitação para jogar uma pá de piche (breu) ou ajudou o Governo Federal na manutenção da estrada.
Anel viário
Na contramão de Braga, o atual governador Wilson Lima anunciou, no ano passado, a construção de um anel viário em Humaitá que terá 11,58 quilômetros e interligará a BR-319 ao porto graneleiro da cidade. O projeto contempla a realização de serviços de terraplanagem, meio-fio, sarjeta, galerias, bueiros, dissipadores de energia, acostamento, compactação e pavimentação, bem como sinalização vertical e horizontal.
Ao longo de 2020, Wilson Lima também manteve tratativas com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e chegou a lançar a licitação do Lote C, que está em andamento pela superintendência do Dnit.
O STF aceitou, por unanimidade, a denúncia contra Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo por tentativa de golpe após as eleições de 2022. O relator Alexandre de Moraes destacou provas de crimes nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ministros como Cármen Lúcia reforçaram a necessidade de proteger a democracia. Entre os denunciados estão Ramagem, Garnier e Braga Netto. O processo seguirá com direito de defesa, podendo resultar em condenação ou absolvição.
A Prefeitura de Manicoré firmou contratos de mais de R$ 10 milhões com a Plastiflex Empreendimentos para serviços de infraestrutura. A empresa, já investigada pelo MPAM por contratos suspeitos, terá um ano para executar obras de pavimentação, drenagem e manutenção do abastecimento de água. O TCE-AM apontou falhas em prestações de contas anteriores da Plastiflex, incluindo prejuízo de R$ 4 milhões em Novo Aripuanã.
O TCE-AM determinou que o prefeito de Manaus, David Almeida, preste esclarecimentos sobre sua viagem ao Caribe durante o Carnaval, após denúncia do vereador Coronel Rosses (PL) sobre possíveis pagamentos por empresas contratadas pela Prefeitura. A polêmica gerou revolta popular e divisão na Câmara, que rejeitou um pedido formal de explicações. A Prefeitura tem cinco dias úteis para apresentar documentos, sob risco de bloqueio de contratos e penalizações.
A Câmara Municipal de Manaus aprovou o PL nº 119/2025, autorizando a Prefeitura a contratar um financiamento de R$ 145,8 milhões junto ao BNDES. Os recursos serão aplicados na modernização da Semef, incluindo unificação de unidades fiscais, melhorias em infraestrutura e criação do Plano Municipal de Dados Abertos. O projeto teve 29 votos a favor e 10 contra, com oposição de vereadores como Rodrigo Guedes (PP) e Zé Ricardo (PT).
A maioria dos deputados da bancada do Amazonas na Câmara Federal deve votar favoravelmente ao Projeto de Lei 2.858/2022, que concede anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Dos oito parlamentares do estado, cinco são a favor, um é contra, dois estão indecisos e um é contrário. A proposta precisa de 257 votos para ser aprovada. Atualmente, 210 deputados já declararam apoio, 92 são contra e 207 ainda não se posicionaram.
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