Presidente do parlamento municipal respondeu à ameaça do prefeito David Almeida (Avante) de expor em outdoors os rostos dos parlamentares que rejeitaram empréstimo de R$ 600 milhões
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O presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador Caio André (UB), voltou a expressar sua posição firme contra a aprovação de qualquer proposta de empréstimo, encaminhada pela Prefeitura de Manaus, que não tenha respaldo documental adequado. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Boa Noite, Amazônia, com o jornalista Álvaro Ma Corado, na noite desta terça-feira (21).
“Quando o entendimento, como por exemplo, quando se depara com um projeto de lei, uma mensagem do Executivo sem nenhum documento, sem nenhum respaldo, não se tem como aprovar. Seria irresponsabilidade nós aprovarmos aquele documento”, declarou o parlamentar.
André destacou a necessidade de fundamentação sólida e clara antes de votar a favor de qualquer projeto, especialmente quando se trata de questões financeiras que impactam diretamente a população. Ele enfatizou que a falta de documentação adequada é motivo suficiente para a rejeição de propostas. Durante a entrevista, o vereador também abordou o comentário do prefeito sobre a possibilidade de colocar outdoors com a imagem dos vereadores. Afirmou estar ‘torcendo para que isso aconteça’ e sugeriu que a população está do lado dos representantes municipais.
“Enquanto tu disser que aquele rompante que o prefeito disse que iria colocar o outdoor com a cara dos vereadores, eu estou torcendo que ele faça porque a população está do nosso lado. Isso está claro. A população já demonstrou por A mais B que também não quer esse empréstimo”, enfatizou o presidente da Câmara.
Ele acrescentou que qualquer enquete realizada ou pronunciamento feito demonstra o apoio da população à votação anterior na Câmara, que resultou na rejeição do referido empréstimo. Além disso, ressaltou que esta não é a primeira vez que a legislatura se opõe a propostas de empréstimos, sendo este o quarto caso durante o atual mandato.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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