Para o cientista político e advogado Carlos Santiago, o plenário da Câmara de Manaus vem aprovando projetos em benefício dos parlamentares, e age contra o princípio da moralidade da administração pública
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Manaus | AM
O aumento da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), mais conhecido como ‘Cotão’, na última sessão legislativa da Câmara Municipal de Manaus (CMM), em 2021, segue rendendo polêmica na política local. O aumento de 83% da referida cota, foi aprovado por 37 dos 41 vereadores da Casa Legislativa, e é considerado imoral e ilegal pelo cientista político e advogado, Carlos Santiago.
Para ele, o plenário da Câmara de Manaus vem aprovando projetos em benefício dos parlamentares, e age contra o princípio da moralidade da administração pública. “Os vereadores de Manaus estão aprovando privilégios, mordomias, neste momento em que o País atravessa a pior pandemia sanitária da sua história e uma crise econômica enorme, inclusive, com milhões de brasileiros desempregados e outros milhões vivendo na extrema pobreza”, declarou.
Além do aumento do valor do ‘Cotão’, de R$ 18 mil para R$ 33 mil, por mês, foram reajustados em 26% os vencimentos dos vereadores da cidade, ainda na Legislatura passada. “Acho que não dá mais para suportar que os representantes da sociedade ajam em benefício deles mesmos. Coincidência ou não, o ano de 2022 é de eleições. Acho que a sociedade tem que ficar bem reflexiva com relação a esses absurdos que foram impostos pela Câmara de Vereadores de Manaus”, disse ele, ao lembrar que o Comitê do Amazonas de Combate a Corrupção ingressou, no dia 20 de dezembro de 2021, junto ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM) com representação pedindo providências administrativas e judiciais contra os reajustes na CMM.
Anteriormente, o salário de um vereador era de R$ 15 mil, mas com o reajuste ele passou a ser de R$ 18,9 mil. Essa mudança no vencimento entra em vigor a partir deste mês de janeiro. Na oportunidade, também foram reajustados os salários do prefeito, do vice-prefeito, de secretários municipais e de subsecretários. O salário do prefeito de Manaus sai de R$ 18 mil e vai para R$ 27 mil. O do vice-prefeito salta de R$ 17 mil para R$ 26 mil.
‘Cotão’ da CMM
Na manhã desta segunda-feira (10), os vereadores da oposição Amom Mandel (sem partido) e Rodrigo Guedes (PSC) anunciaram que estão ingressando com Mandado de Segurança, na Justiça Estadual, a fim de barrar o aumento do ‘Cotão’ da Câmara de Manaus. A fundamentação é que houve violação ao devido processo legislativo que teria ocorrido na tramitação.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) suspendeu o Pregão Eletrônico nº 002/2025 da Prefeitura de Presidente Figueiredo, município localizado a 107 quilômetros de Manaus. A medida cautelar foi aceita após representação protocolada por Cristiane Silva Castro, que denunciou possíveis irregularidades na licitação voltada à contratação de serviços de transporte escolar.
A Prefeitura de Caracaraí está sendo investigada pelo Ministério Público de Roraima (MP-RR) por suspeita de sobrepreço em um contrato no valor de R$ 655 mil. O objeto da contratação é a organização e execução de eventos pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, com fornecimento de toda a infraestrutura necessária. A investigação tem como base o Pregão Presencial nº 90003/2024, que resultou na contratação da empresa Projetar Equipamentos e Soluções Eireli, sediada em Boa Vista
A Prefeitura de Tabatinga vai gastar R$ 5,4 milhões para construir um ginásio coberto no município. A empresa contratada para a obra, TMN Engenharia Eireli, foi investigada pela Polícia Federal (PF) por suspeita de desvio de recursos do Fundeb em 2021, durante a Operação Magüta. O contrato foi firmado ainda na gestão do ex-prefeito Saul Bemerguy, em janeiro de 2024, com valor inicial de R$ 4.392.448,79
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitou neste domingo o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para adiar as audiências com testemunhas no processo que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
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