O senador Eduardo Braga tentou, por meio de suas redes sociais, atribuir aos senadores do Amazonas a republicação do decreto do IPI, sendo que ele nem chegou a participar da reunião com o presidente Jair Bolsonaro
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Manaus | AM
O senador Eduardo Braga (MDB) e alguns políticos próximos a ele tentaram ‘pegar carona’ na conquista do governador Wilson Lima (União Brasil) diante da republicação do decreto do Governo Federal que reduzia em 25% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e prejudicaria competitividade da Zona Franca de Manaus (ZFM).
Em vídeo gravado em suas redes sociais ao lado do senador Plinio Valério (PSDB) e dentro do Congresso, Braga disse que conseguiu “excepcionalizar os produtos com processo produtivo básicos aprovado pelo Governo Federal do decreto do IPI sem nenhuma outra restrição”. Ainda na oportunidade, ele também citou o senador Omar Aziz (PSD) que estava em Manaus.
Braga não esteve presenta na reunião entre o governador Wilson Lima e o presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrida nesta quarta-feira (9), mas mesmo assim tentou trazer para si a mudança no decreto do Governo Federal.
“Isso foi uma obra construída por todos nós na política do Amazonas. Deputados federais e senadores da República que juntos conseguimos constuir uma solução para os trabalhadores Amazonas”, finalizou.
Na verdade, a mudança na decisão do decretou ocorreu somente após a reunião ocorrida entre Bolsonaro, Lima e o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Acabamos de reunir com o presidente Jair Bolsonaro, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e equipe para tratar sobre a Zona Franca de Manaus e a redução do IPI. Tivemos a garantia de que o decreto será republicado e os produtos que são fabricados na Zona Franca de Manaus e que já possuem seu PPB não terão o IPI reduzido. Isso garante competitividade das empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus e, consequentemente, a manutenção de mais de 400 mil empregos diretos e indiretos em nosso Estado”, escreveu o governador em suas redes sociais.
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
Deixe um comentário