Contrário à medida, o deputado federal Duda Ramos (MDB-RR) votou “não” e criticou duramente o que considera uma distorção nas prioridades do Parlamento.
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Em sessão realizada nesta terça-feira (6), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 177/2023, que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta tem como objetivo ajustar a representatividade dos estados conforme os dados do Censo Demográfico de 2022.
Contrário à medida, o deputado federal Duda Ramos (MDB-RR) votou “não” e criticou duramente o que considera uma distorção nas prioridades do Parlamento.
“Não há cabimento em ampliar o número de deputados federais enquanto o Brasil enfrenta carências gritantes na saúde pública, na segurança, no transporte coletivo e na infraestrutura básica. O povo está esperando investimentos, não mais políticos em Brasília”, afirmou o parlamentar.
A criação de 18 novas cadeiras na Câmara implica um impacto fiscal estimado em R$ 64,6 milhões por ano, incluindo gastos com salários, verbas de gabinete, cotas parlamentares e benefícios. Para Duda Ramos, esses recursos deveriam ser direcionados a ações concretas que melhorem a vida dos brasileiros.
A votação revelou divergências na bancada federal de Roraima. Dos oito parlamentares do estado, cinco votaram a favor do PLP e três se posicionaram contra.
Votação da bancada federal de Roraima:
O PLP 177/2023 seguirá para o Senado Federal. A tramitação ocorre sob determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que estabeleceu o prazo até junho de 2025 para o Congresso Nacional revisar a proporcionalidade das vagas conforme o novo Censo.
“Não sou contra discutir a representatividade dos estados. Mas, neste momento, é preciso reconhecer que o Brasil não precisa de mais deputados — precisa de mais dignidade para o seu povo”, concluiu Duda Ramos.
Leia mais: Câmara aprova aumento no número de deputados; veja os votos da bancada de Roraima
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
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