A decisão foi tomada após comprovação do uso de candidaturas fictícias para preencher a exigência legal de 30% de participação feminina nas chapas partidárias
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O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) cassou os mandatos de dois vereadores eleitos por Santa Luzia do Pará, no nordeste do estado, por fraude à cota de gênero. A decisão foi tomada após comprovação do uso de candidaturas fictícias para preencher a exigência legal de 30% de participação feminina nas chapas partidárias.
Os parlamentares cassados são Tasso Lima e Naldinho, ambos do União Brasil. Com a decisão, os votos obtidos pelo partido nas eleições proporcionais foram anulados, o que afeta diretamente a composição da Câmara Municipal.
A prática considerada irregular consiste no registro de mulheres como candidatas sem a real intenção de disputar o pleito, com o objetivo exclusivo de cumprir formalmente a legislação eleitoral. A Justiça identificou indícios como votação zerada ou inexpressiva, ausência de prestação de contas e inexistência de campanha por parte das candidatas.
“A Justiça Eleitoral não tolera mais essa prática”, afirmou o advogado Pedro Oliveira, que acompanhou o julgamento em Belém. Segundo ele, a fraude à cota de gênero representa um dos principais desafios para as eleições municipais de 2024 e gerais de 2026.
Em maio deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou a Súmula 73, que orienta os tribunais regionais sobre os critérios para identificar esse tipo de fraude. A penalidade imposta pela Justiça inclui não apenas a cassação dos eleitos, mas também a anulação dos votos da chapa e a inelegibilidade dos envolvidos.
A decisão do TRE-PA é mais um marco no endurecimento do combate às fraudes relacionadas à participação feminina na política, medida considerada essencial para garantir a efetiva representatividade nos cargos eletivos.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
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