Vereador disse que está atendendo ao clamor das ruas e que a cidade não vê obras compatíveis com os valores aprovados
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O vereador Diego Afonso (União Brasil) confirmou, nesta segunda-feira (7), a assinatura de apoio à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Manaus (CMM) para investigar os empréstimos bilionários contratados pela Prefeitura da capital. Em entrevista coletiva, ele afirmou que a medida atende a uma cobrança da população por mais transparência na gestão dos recursos públicos.
“Já assinei, acabei de assinar, como vocês mesmos me acompanharam aqui, e anuncio na tribuna. As coisas, amigos, são muito transparentes”, declarou. Segundo o parlamentar, a orientação do União Brasil é para que seus membros sigam com a assinatura, mas ele ressaltou que cada vereador deve avaliar o que é melhor para o próprio mandato.
Diego Afonso destacou que a CPI é necessária para esclarecer o destino de aproximadamente R$ 2 bilhões já contratados pela Prefeitura e de mais R$ 2,6 bilhões recentemente aprovados. “A minha assinatura é para que a gente possa entender para onde foram esses quase R$ 2 bilhões de empréstimos já contraídos”, afirmou.
O vereador criticou a falta de obras estruturantes na cidade e citou o exemplo da capital de Rondônia. “Não vemos as obras estruturantes que Manaus precisa, como drenagem e limpeza de bueiros. Citei aqui um exemplo: Porto Velho, que já resolveu isso e está a passos largos à frente da nossa gestão”, completou.
Diego Afonso também reclamou da ausência de respostas por parte da Secretaria Municipal de Finanças e do Executivo. Para ele, a CPI é o último recurso diante da falta de informações oficiais. “Quando não se aprova requerimento, quando não se tem resposta da Secretaria de Finanças e do Executivo Municipal — que é quem gere a máquina pública — o último instrumento é a Comissão Parlamentar de Inquérito.”
A proposta de abertura da CPI dos empréstimos ainda precisa do apoio mínimo de 14 vereadores para ser instaurada na CMM.
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A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
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