A construção da obra, que custou R$ 493 mil aos cofres públicos, ocorreu durante a gestão de Amazonino Mendes da qual Dermilson Chagas era líder do governo, na ALEAM
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Manaus | AM
O deputado estadual Dermilson Chagas (Podemos) se embaraçou na sessão desta quinta-feira (4), na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), ao tentar fazer críticas ao Governo do Amazonas. Na oportunidade, o parlamentar acabou criticando uma obra executada sem licitação e que teve pagamento aprovado na gestão do ex-governador Amazonino Mendes, da qual ele era líder na Casa Legislativa.
A obra criticada começou, em 2017, na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), ainda na gestão do ex-governador José Melo. Em 2018, o ex-governador Amazonino Mendes reconheceu a dívida de R$ 493 mil. De acordo com o Portal da Transparência, a empresa Matrix Construção e Conservação teve o pagamento autorizado em 23 de agosto de 2018.
À época, Dermilson era líder de Amazonino na ALEAM e não teceu nenhuma crítica ao reconhecimento de dívida autorizado pelo então secretário de Educação, Lourenço da Silva Braga. Com a autorização de pagamento por reconhecimento de dívida dada pelo secretário, a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) fez o pagamento em março de 2019.
Ao fazer a denúncia, o deputado mostrou imagens da fachada que tem a identidade visual do governo passado e que ele não conseguiu reconhecer que se tratava de uma obra antiga. Na tentativa de atacar Wilson Lima, o ex-líder do governo acabou lembrando que não executava seu papel de fiscalizar o executivo estadual com tanto afinco quanto deveria e mostrou seu despreparo como oposição.
‘Puxão de orelha’
Logo em seguida, a deputada Alessandra Campêlo, da tribuna da ALEAM, deu um ‘puxão de orelha’ no deputado Dermilson Chagas. A parlamentar salientou “que a obra foi executada pelo ex-governador Amazonino Mendes”, quando ele era líder do governo. “Ela (empresa) foi contratada sem licitação, com dispensa de licitação, foi executada, fiscalizada e paga pelo governo do Amazonino Mendes, quando o senhor era o fiscal, apoiador, líder do governo”, lembrou ela.
Alessandra destacou que Dermilson só relembrou da situação da guarita 3 anos depois da saída de Amazonino do governo. “A gente tem que saber o que fala. Semana passada falaram de um contrato de xerox. Primeiro que não é contrato de xerox, segundo o contrato também foi feito pelo Amazonino Mendes. As pessoas não tem mais o que falar e falam coisas de outros governos colocando a culpa no governo atual. O dinheiro da guarita da Seduc pode ser usado no interior, desde que o deputado Dermilson faça um pedido para o Amazonino vir aqui devolver o dinheiro de uma empresa que ele contratou sem fazer licitação”, finalizou.
O procurador-geral do MPAM, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, foi condecorado pelo Grupo Ser Educacional em homenagem aos 30 anos da Uninorte. Junto a 19 autoridades, ele foi reconhecido por suas contribuições à educação. Alberto dedicou a homenagem aos membros do MPAM, destacando o compromisso da instituição com a defesa da ordem jurídica e da educação.
Nesta semana, o Comitê de Defesa da Amazônia (Condefesa) foi criado na FIEAM em Manaus, com o objetivo de integrar a indústria de defesa da região às Forças Armadas. Focado em temas como segurança cibernética e tecnologias sustentáveis, o Condefesa visa promover o diálogo entre setores e gerar empregos. Sua estrutura inclui um presidente, um vice, um diretor-executivo e conselheiros civis e militares.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) anunciou a criação do Comitê de Enfrentamento às Queimadas no Controle Externo, durante a 33ª Sessão Ordinária. Aprovada por unanimidade, a iniciativa visa intensificar o controle e combate às queimadas no Amazonas, especialmente na seca. O comitê, composto por seis membros, avaliará a eficiência de programas ambientais e promoverá ações integradas entre estado e municípios para aprimorar as políticas de combate às queimadas e monitorar a legislação ambiental.
Uma carreata em Coari, chamada “Carreata da Gratidão”, mobilizou cerca de 30 mil pessoas, incluindo 12 mil motocicletas e diversos carros de passeio. O evento, que durou aproximadamente duas horas, percorreu dez bairros da cidade e teve a presença de Adail Pinheiro, seu filho Emanoel (candidato a vice-prefeito), do deputado federal Adail Filho, do atual prefeito Keitton Pinheiro, além de vereadores e outras autoridades locais. A mobilização ocorreu após o registro de candidatura de Adail Pinheiro ser deferido.
O TRE-AM rejeitou o registro de candidatura de Marquinhos Macil (MDB) para a eleição de prefeito de Apuí, impedindo-o de concorrer. A decisão, tomada em 12 de setembro, baseou-se em irregularidades nas contas de sua gestão e condenação por improbidade administrativa, conforme impugnações apresentadas pelo MP eleitoral, pelo PL e por um candidato a vereador.
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