O principal alvo das críticas foi o esvaziamento do pronto-socorro municipal, inaugurado há menos de um ano ao custo de R$ 20 milhões, mas sem atendimento adequado à população.
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Durante a sessão ordinária desta terça-feira (1º/4), na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), alguns deputados cobraram esclarecimentos do prefeito de Ananindeua, Daniel Santos (PSB), sobre a crise na saúde do município. O principal alvo das críticas foi o esvaziamento do pronto-socorro municipal, inaugurado há menos de um ano ao custo de R$ 20 milhões, mas sem atendimento adequado à população.
“O município pede socorro, as pessoas estão vivendo uma situação calamitosa. Quem precisa de atendimento médico e mora em Ananindeua hoje depende de Belém ou do estado”, afirmou o deputado Fábio Figueiras (PSB), destacando o pedido do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) por intervenção estadual na saúde.
Eliel Faustino (União Brasil) criticou a falta de funcionamento da unidade. “É o único PS da Região Metropolitana sem uma pessoa na porta, e não faz sentido, porque o que mais a gente recebe no gabinete é pedido de ajuda para leito, para internação. E lá não funciona”, disse.
O deputado Iran Lima (MDB) reforçou que os recursos da Saúde não podem servir para enriquecimento próprio. “Em Ananindeua se desapropriou um hospital que funcionava, apesar dos problemas, e agora esse PS parece que ainda não abriu. É uma vergonha administrar dessa forma”, afirmou.
O pronto-socorro foi projetado para atender até 2.250 pacientes por mês, mas segue sem utilização plena. A Câmara Municipal deve solicitar informações sobre o fluxo de pacientes e a gestão dos recursos destinados à saúde.
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O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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