Defensor ferrenho da CPI e integrante da comissão, o deputado Wilker Barreto foi anunciado como vice de Amazonino, na disputa eleitoral deste ano
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Manaus | AM
Com a promessa de investigar a área da Saúde de recentes gestões estaduais, incluindo a do candidato à Prefeitura de Manaus, Amazonino Mendes (2017-2018), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), tem dado cada vez mais indícios de que está sendo usada como objetivos políticos.
Isto porque, um de seus principais defensores, o deputado estadual e agora candidato a vice-prefeito na chapa de Amazonino, Wilker Barreto, pede a prorrogação da comissão, mas ainda não investigou o ex-governador do Estado.
Ainda nesta semana, Wilker acusou os deputados da ALEAM de boicotarem sessões da Casa Legislativa com o objetivo de não votarem o requerimento enviado por ele e demais membros da comissão – que inclui os deputados Delegado Péricles, Dr. Gomes, Serafim Corrêa e Fausto Júnior –, para prorrogar as investigações por mais 60 dias.
Ao longo de 120 dias, a CPI da Saúde – como é chamada – já promoveu 40 reuniões, ouviu 41 testemunhas, chegou a convocar o ex-secretário de Saúde da gestão Amazonino Mendes, Francisco Deodato, em agosto, mas sua participação foi suspensa, pois o colegiado precisava analisar a veracidade de uma ordem de pagamento feita à uma prestadora de serviço.
Deodato é homem de confiança de Amazonino Mendes e chegou a ser cogitado como vice do ex-governador na campanha deste ano. No mês de julho, o também ex-governador e candidato à Prefeitura de Manaus, David Almeida, chegou a pedir para ser ouvido na CPI da Saúde, mas teve pedido negado pelo colegiado.
“Como eu não devo nada, estou me colocando à disposição da CPI, pedindo que a comissão aprove o requerimento, me convocando para prestar esclarecimentos. Não fui convocado, mas estou pedindo da CPI que aprovem o requerimento, porque eu tenho muito a contribuir e a falar sobre os problemas da saúde do Amazonas”, disse. Almeida foi governador ‘tampão’, antes da gestão de Mendes.
Na oportunidade, David chegou a desafiar Amazonino a fazer o mesmo e disse que tinha documentos oficiais que gostaria de disponibilizar para a CPI da Saúde “e para a sociedade, para que nós saibamos verdadeiramente quem são os culpados pelo caos que se encontra a saúde pública do Amazonas”. Até o momento, ele não foi ouvido.
O procurador-geral do MPAM, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, foi condecorado pelo Grupo Ser Educacional em homenagem aos 30 anos da Uninorte. Junto a 19 autoridades, ele foi reconhecido por suas contribuições à educação. Alberto dedicou a homenagem aos membros do MPAM, destacando o compromisso da instituição com a defesa da ordem jurídica e da educação.
Nesta semana, o Comitê de Defesa da Amazônia (Condefesa) foi criado na FIEAM em Manaus, com o objetivo de integrar a indústria de defesa da região às Forças Armadas. Focado em temas como segurança cibernética e tecnologias sustentáveis, o Condefesa visa promover o diálogo entre setores e gerar empregos. Sua estrutura inclui um presidente, um vice, um diretor-executivo e conselheiros civis e militares.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) anunciou a criação do Comitê de Enfrentamento às Queimadas no Controle Externo, durante a 33ª Sessão Ordinária. Aprovada por unanimidade, a iniciativa visa intensificar o controle e combate às queimadas no Amazonas, especialmente na seca. O comitê, composto por seis membros, avaliará a eficiência de programas ambientais e promoverá ações integradas entre estado e municípios para aprimorar as políticas de combate às queimadas e monitorar a legislação ambiental.
Uma carreata em Coari, chamada “Carreata da Gratidão”, mobilizou cerca de 30 mil pessoas, incluindo 12 mil motocicletas e diversos carros de passeio. O evento, que durou aproximadamente duas horas, percorreu dez bairros da cidade e teve a presença de Adail Pinheiro, seu filho Emanoel (candidato a vice-prefeito), do deputado federal Adail Filho, do atual prefeito Keitton Pinheiro, além de vereadores e outras autoridades locais. A mobilização ocorreu após o registro de candidatura de Adail Pinheiro ser deferido.
O TRE-AM rejeitou o registro de candidatura de Marquinhos Macil (MDB) para a eleição de prefeito de Apuí, impedindo-o de concorrer. A decisão, tomada em 12 de setembro, baseou-se em irregularidades nas contas de sua gestão e condenação por improbidade administrativa, conforme impugnações apresentadas pelo MP eleitoral, pelo PL e por um candidato a vereador.
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