Parlamentar maranhense afirma que supostas irregularidades teriam causado prejuízo de até R$ 500 milhões e promete novas denúncias envolvendo o ex-governador
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
O deputado estadual Yglésio Moyses (sem partido) voltou a criticar duramente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, em publicações feitas nesta quinta-feira (20). O parlamentar maranhense acusa o ex-governador do Maranhão de envolvimento em um suposto desvio de R$ 141 milhões de recursos do Porto do Itaqui, entre os anos de 2017 e 2018, período em que Dino comandava o Executivo estadual. De acordo com Yglésio, o rombo poderia gerar um prejuízo total de até R$ 500 milhões aos cofres públicos, quando considerados juros e correções.
Ainda segundo o deputado, uma sentença judicial relacionada ao caso foi anulada “de ofício” após ganhar repercussão nacional, o que, segundo ele, levanta suspeitas de tentativa de abafar as denúncias. “Soube por fontes seguras que Dino passou o dia em ligações com figuras importantes do Judiciário”, escreveu. Em tom crítico, Yglésio chamou o ministro de “ex-projeto de ditador do Maranhão” e o classificou como “lugar-tenente de Alexandre de Moraes”, em alusão ao também ministro do STF.
O deputado afirmou que outras denúncias devem vir à tona. Ele menciona indícios de um novo escândalo envolvendo um suposto desvio de R$ 1 bilhão do fundo de aposentadoria estadual. “A verdade irá aparecer. Em breve. O mal será revelado e lutaremos para que não passe impune”, declarou.
Até o momento, Flávio Dino não se pronunciou publicamente sobre as acusações. Ele foi nomeado ministro do STF em fevereiro de 2024, por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
Deixe um comentário