Deputado João Luiz culpa IBAMA por atraso na BR-319 e critica falta de ação federal

O deputado João Luiz (PRB) culpou o impasse na construção da BR-319, que conecta Manaus a Porto Velho, afirmando que o projeto sofre com a burocracia e a falta de ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Ele mencionou que, apesar do esforço das autoridades locais e do DNIT, o andamento da obra tem sido prejudicado por constantes exigências de novas consultas, como com os povos originários da região.

“Até quando o povo amazonense vai ficar só de conversa, só de narrativa, com promessas e nada sendo feito?” questionou João Luiz, destacando os impactos negativos para o transporte e para a economia da Zona Franca de Manaus, devido à ineficiência na obra. Além disso, ele fez um alerta sobre a situação das pontes que estão sendo construídas, após a empresa contratada para o serviço ter sido dispensada, resultando em novos processos licitatórios.

João Luiz também destacou a importância da conclusão da BR-319 para outros estados do norte do Brasil, como Roraima, e pediu a continuidade das discussões para que a obra não fosse deixada de lado. “É necessário que o governo federal se alinhe com o estadual para tirar isso do papel”, afirmou.

Em relação à segurança no trânsito, o deputado levantou preocupações sobre o tráfego de carretas pesadas em viadutos da capital, sugerindo que a infraestrutura não foi planejada para suportar o volume de carga atual. Ele pediu um laudo técnico para garantir a segurança da população e reforçou a necessidade de uma melhor organização no transporte, para evitar riscos à segurança pública.

João Luiz também abordou a saúde, comemorando o lançamento da plataforma Saúde Amazonas Digital, que visa melhorar o atendimento à população e desafogar o sistema de saúde estadual. Ele acredita que a medida facilitará o acesso a consultas e cirurgias, beneficiando diretamente os cidadãos.

Por fim, o deputado trouxe à tona a campanha Fevereiro Vermelho, que visa reduzir os índices de suicídio e o uso de substâncias como álcool e drogas entre adolescentes. “A falta de estrutura familiar é um dos principais fatores que levam os jovens a buscar refugiar-se no álcool e nas drogas”, refletiu, enfatizando a importância da prevenção em vez da repressão.

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