O caso ganhou repercussão nacional após a deflagração da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que revelou um desvio estimado em R$ 6,3 bilhões, afetando milhões de aposentados e pensionistas brasileiros entre 2019 e 2024
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O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) foi citado em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo por sua atuação como relator de uma emenda legislativa que, segundo a apuração jornalística, teria facilitado o avanço do esquema de fraudes bilionárias nos benefícios pagos pelo INSS. O caso ganhou repercussão nacional após a deflagração da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que revelou um desvio estimado em R$ 6,3 bilhões, afetando milhões de aposentados e pensionistas brasileiros entre 2019 e 2024.
Segundo a reportagem, o deputado teria atuado como relator da Medida Provisória 1.106/2022, convertida posteriormente na Lei 14.431/2022, e que alterou regras de consignação em folha de pagamento dos beneficiários do INSS. A emenda relatada por Alberto Neto revogou a exigência de revalidação periódica (a cada dois anos) das autorizações para descontos associativos — dispositivo que havia sido implementado pela MP 871/2019, durante o governo Bolsonaro, para coibir fraudes. Na prática, a mudança eliminou uma das principais barreiras de controle sobre cobranças indevidas por entidades conveniadas.
O contexto da denúncia envolve um esquema operado por associações de fachada, que firmavam convênios com o INSS para aplicar descontos sem autorização diretamente nas aposentadorias. Essas associações, segundo a Polícia Federal, operavam com a conivência de servidores públicos e uso de documentos falsos, desviando recursos por anos com pouca ou nenhuma fiscalização. Entre os nomes citados nas investigações estão dirigentes de entidades, ex-gestores do INSS e empresários como Maurício Camisotti, além da menção a vínculos políticos com figuras próximas ao governo federal, como Frei Chico, irmão do presidente Lula.
Em nota divulgada nas redes sociais, o deputado Alberto Neto negou qualquer ligação com o esquema e afirmou que a emenda relatada visava proteger os idosos durante a pandemia de COVID-19, evitando que fossem obrigados a se expor presencialmente para revalidar a autorização de descontos. Ele reforçou que assinou o pedido de abertura da CPI do INSS, e que apoia as investigações para que os culpados sejam punidos.
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Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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