Maria Elvira Salazar é autora de um projeto de lei nos EUA para estabelecer sanções contra autoridades fora do país que optem por regular redes ou adotar qualquer medida contra difusão de ‘desinformação, racismo ou ódio’
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Em publicação nas redes sociais, a deputada republicana e base de apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Maria Elvira Salazar, afirmou que a restrição dos vistos de funcionários públicos de fora do país que possam ser responsáveis por ‘censura de americanos’ nas redes é um ‘aviso’ para o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Salazar é autora de um projeto de lei nos EUA para estabelecer sanções contra autoridades fora do país que optem por regular redes ou adotar qualquer medida contra difusão de ‘desinformação, racismo ou ódio’.
Apesar de não ter citado diretamente nenhum nome (mesmo ele falando da América Latina), a medida pode atingir diretamente Moraes, que é acusado de prejudicar americanos atingindo a legislação até mesmo fora do Brasil, como no caso de Elon Musk e da rede social X.
‘Que isso sirva de aviso aos tiranos do mundo todo e aos simpatizantes autoritários como o brasileiro Alexandre de Moraes: se você tentar censurar cidadãos americanos, mesmo além de nossas fronteiras, você não será bem-vindo nos Estados Unidos.’
Os dias em que os repressores aproveitavam nossas liberdades enquanto as negavam aos outros acabaram’, disse.
Além dela, o conselheiro de Donald Trump, Jason Miller, mencionou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em uma publicação nessa quarta-feira (28) na rede social X . A postagem comentava o anúncio dos Estados Unidos sobre a imposição de restrições de visto a estrangeiros — incluindo autoridades — que pratiquem atos de “censura” contra cidadãos americanos.
Na publicação, Miller escreveu: ‘Compartilhe isso com a primeira pessoa que vier à sua mente ao ler isto. Tudo bem, vou começar… Olá, @Alexandre’.
Rubio afirmou na semana passada que o governo americano iria impor alguma sanção contra Moraes, mas não especificou o que seria. A fala foi feita em resposta ao deputado Cory Mills que acusou o Judiciário brasileiro de promover uma ‘perseguição política’ contra o grupo político do ex-presidente Jair Bolsonaro. A declaração ocorre em meio ao lobby do deputado licenciado, Eduardo Bolsonaro, com políticos aliados norte-americanos. Ele está nos Estados Unidos, onde busca apoio pela anistia aos condenados do 8 de janeiro.
‘Hoje, anuncio uma nova política de restrição de vistos que se aplicará a autoridades estrangeiras e pessoas cúmplices na censura de americanos. A liberdade de expressão é essencial ao estilo de vida americano – um direito inato sobre o qual governos estrangeiros não têm autoridade’, afirmou o secretário em publicação nas redes.
‘Estrangeiros que trabalham para minar os direitos dos americanos não devem ter o privilégio de viajar para o nosso país. Seja na América Latina, na Europa ou em qualquer outro lugar, os dias de tratamento passivo para aqueles que trabalham para minar os direitos dos americanos acabaram’, completou.
A sanção contra Moraes seria com base na Lei Magnitsky. Nela, há a persmissão de punir qualquer estrangeiro envolvido em violações de direitos humanos ou em caso de algum tipo de corrupção. Essa legislação está em vigor nos Estados Unidos desde 2012.
Na última semana, a ameaça dos Estados Unidos de impor algum tipo de sanção ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, gerou reações do judiciário brasileiro, do governo e também do Congresso. O ministro do STF, Gilmar Mendes, disse, nesta quarta-feira, que “não se pode admitir que agentes estrangeiros cerceiem o exercício da jurisdição doméstica”.
Sem citar Moraes nem a ameaça feita pelo do chefe de Departamento de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, Gilmar Mendes destacou que a experiência brasileira mostrou nos últimos anos “que câmaras de eco e manifestações extremistas corroem os fundamentos republicanos” e que “cabe a cada Estado, mediante aparato institucional próprio, salvaguardar preceitos democráticos”.
A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que ‘a conspiração de Bolsonaro com a extrema-direita dos Estados Unidos é vergonhosa’ e que a ameaça de sanção merece repúdio.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, fez uma representação contra Eduardo Bolsonaro e disse esperar uma posição forte do governo.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
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