Reis, que já comandou a CMM entre 2021 e 2022, é apoiado pelo prefeito reeleito David Almeida (Avante) e tem o respaldo do governador Wilson Lima (União Brasil). Guedes, por sua vez, tenta se posicionar como uma alternativa à base governista
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A eleição para a presidência da Câmara Municipal de Manaus (CMM) já está gerando movimentações nos bastidores, com os nomes de David Reis (Avante) e Rodrigo Guedes (Progressistas) sendo os mais cotados para o cargo. A posse dos 41 vereadores eleitos ocorrerá no dia 1º de janeiro, e, em seguida, eles escolherão a nova mesa diretora. Reis, que já comandou a CMM entre 2021 e 2022, é apoiado pelo prefeito reeleito David Almeida (Avante) e tem o respaldo do governador Wilson Lima (União Brasil). Guedes, por sua vez, tenta se posicionar como uma alternativa à base governista.
David Reis já conta com o apoio de cerca de 30 vereadores, o que lhe dá uma vantagem considerável na disputa. Nos bastidores, especula-se que ele tenha apoio de figuras políticas de diferentes esferas, incluindo membros do núcleo do governo estadual, como Diego Afonso e Professora Jacqueline, ambos do União Brasil. No entanto, a sua gestão anterior foi marcada por polêmicas, como contratos milionários e a tentativa frustrada de construir um “puxadinho” de R$ 32 milhões, o que pode gerar resistência à sua reeleição.
Rodrigo Guedes, reeleito para seu segundo mandato, articula sua candidatura como uma oposição ao governo municipal, apesar de não se declarar oficialmente contrário a ele. Em seu discurso, Guedes tem se mostrado firme na disputa e criticado a possibilidade de retorno de David Reis à presidência, alegando que a escolha do novo presidente exige “muito discernimento”. Guedes tem buscado apoio entre os vereadores que se opõem à continuidade da base governista.
Leia mais: Rodrigo Guedes critica “subserviência” da base aliada da CMM ao prefeito David Almeida
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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