Alencar afirma que prefeito quer evitar oposição e cuida pessoalmente da sucessão
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O vereador Elan Alencar (DC) afirmou nesta quarta-feira (6/11), que o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), manifestou apoio a David Reis (Avante) para a presidência da Câmara Municipal de Manaus (CMM). Segundo Alencar, a escolha de Reis, que já presidiu a Casa anteriormente, é uma estratégia política de Almeida para manter a base aliada em posições-chave.
“Hoje tem um candidato proposto pelo Avante, que é o David Reis, nosso ex-presidente. Então, de antemão, a gente (base aliada) tem essa condição de apoio por conta de uma condição política do próprio prefeito David Almeida e da nossa base também”, declarou o vereador à imprensa.
Alencar destacou que a eleição para a presidência e composição da mesa diretora da CMM para o biênio 2025-2026 será realizada em 1º de janeiro. Ele também enfatizou que a indicação de Reis partiu diretamente do prefeito: “Eu entendo que o prefeito não quer passar por isso novamente (maioria dos vereadores de oposição) e ele está cuidando disso (presidência da CMM) pessoalmente”.
Polêmicas na gestão
David Reis, que presidiu a Câmara Municipal de Manaus no biênio 2021-2022, enfrentou diversas denúncias de irregularidades e questionamentos sobre o uso de recursos públicos. Sua gestão foi marcada por acusações de superfaturamento em licitações e despesas elevadas com itens como o “kit selfie”, veículos de luxo e o projeto do “puxadinho”, que acabou sendo cancelado após repercussão negativa.
Ao tentar garantir mais um mandato na Câmara, repetindo a estratégia usada na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), David Reis sofreu uma grande derrota, pois não obteve apoio de aliados. O prefeito, já desgastado politicamente, teve que aceitar a vitória do candidato de oposição, Caio André (União Brasil), na última eleição interna da Casa.
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O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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