A CPI da Amazonas Energia foi instaurada com o objetivo de investigar possíveis irregularidades na geração e distribuição de energia pela empresa Amazonas Energia, no Estado
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Amazonas Energia ouviu, nesta quarta-feira (20), o diretor-presidente do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-AM), Márcio André Brito, a pedido do presidente da comissão, Sinésio Campos (PT), em comum acordo com os demais parlamentares que compõem as oitivas, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM).
A CPI tomou o depoimento de Márcio André Brito para esclarecer, entre outros fatos, quais as atribuições legais do instituto perante a concessionária de energia elétrica, bem como a dinâmica da perícia nos medidores de energia.
O diretor-presidente do Ipem afirmou que o instituto começou a fazer as análises dos medidores apenas a partir de 2019, anterior a esse período, as aferições foram realizadas pela Amazonas Energia, período em que também, provocado por denúncias dos clientes, o Ipem constatou inúmeras irregularidades na leitura dos medidores por parte da concessionária e afirmou que as análises eram tendenciosas.
“Nós encontramos um procedimento na empresa Amazonas Energia fruto de algumas reclamações por meio da nossa ouvidoria. Alguns consumidores ao perceberem um valor excessivo na conta tinham dúvida em relação à leitura do relógio. Esses consumidores reclamavam à Amazonas Energia que, posteriormente, fazia uma aferição, retirava esse relógio, levava para as suas dependências e emitia um laudo. Essas reclamações começaram a ser recorrentes e, na maioria das vezes, o laudo era unilateral”, afirmou o diretor presidente do Ipem, Márcio André Brito.
“Assim, o Ipem agiu de forma direta nessa situação e imediatamente começamos a fazer uma campanha muito grande, na cidade, alertando os consumidores que o laudo oficial que atesta a confiabilidade de medição, no Estado, é do Ipem. E que os consumidores não aceitassem o laudo unilateral da Amazonas Energia. Da mesma forma na justiça, que a justiça reconhecesse o laudo do Ipem, que é imparcial”, complementou Márcio.
Ainda de acordo com o depoente, em maio de 2019, o instituto assinou um convênio de cooperação técnica e científica com a Amazonas Energia, para o próprio Ipem avaliar os medidores de energia elétrica.
“A partir de 2019, nenhum, mas nenhum, medidor de energia poderia ser retirado pela Amazonas Energia e estabelecemos nesse termo que os aparelhos retirados para controle de processo da empresa, reclamado por qualquer consumidor, retirado para controle metrológico do Ipem ou por via judicial, só poderia ser realizado pelo órgão judicial do Estado e, assim, estamos fazendo”, finalizou Márcio.
Segundo o diretor, a partir de 2019 já fiscalizamos mais de 25 mil equipamentos na cidade de Manaus, tendo 105 aparelhos reprovados. Após a 4° sessão da CPI da Amazonas Energia, o presidente Sinésio Campos, afirmou que espera dar um basta no descaso que a concessionária tem diante dos consumidores.
“O resultado dessa comissão será fruto de uma decisão colegiada dos deputados, mas, sobretudo, partilhado com todos os órgãos que passarão pelas oitivas. Não podem dizer, ao final dessa comissão, que não participaram ou opinaram. Essa CPI tem tudo para dar resultado positivo, para alcançarmos uma tarifa justa e qualidade no serviço, porque hoje não temos nenhuma e nem outra. Precisamos dar um basta no descaso que a Amazonas Energia tem com a população”.
O presidente da CPI, adiantou também que o calendário da semana que vem está fechado. “Na terça-feira (26) teremos a participação da Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM), na quarta-feira (27) a Associação Amazonense dos Municípios (AAM) e quinta Ordem dos Advogados Do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM)”.
Nesta quinta-feira (21) o convidado da CPI Amazonas Energia é o diretor-presidente do Programa Estadual de Proteção e Orientação do Consumidor (Procon-AM), Jalil Fraxe. Todos os depoimentos estão agendados para iniciarem a partir das 14h, no Miniplenário Cônego Joaquim Gonçalves de Azevedo (Plenarinho), Aleam.
A CPI da Amazonas Energia foi instaurada com o objetivo de investigar possíveis irregularidades na geração e distribuição de energia pela empresa Amazonas Energia, no Estado.
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) criticou a proposta de ajuste fiscal do governo Lula, afirmando que ela pode prejudicar a população com aumento de impostos e não resolver os problemas financeiros do país. Ele se opõe à ampliação da isenção do Imposto de Renda sem um debate aprofundado. A proposta inclui aumento da isenção para quem ganha até R$ 5.000 e a criação de uma alíquota de 10% para rendimentos acima de R$ 50 mil.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um inquérito civil para investigar a falta de infraestrutura de mobilidade em Manacapuru, como paradas de ônibus e passarelas. A ação foi baseada em leis federais e em um levantamento que identificou problemas de segurança e mobilidade. A prefeitura tem prazo de dez dias para responder. A promotora destacou a importância da infraestrutura para a qualidade de vida.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) divulgou que a diplomação dos eleitos de Presidente Figueiredo será no dia 12 de dezembro, no IFAM. Serão diplomados o prefeito Fernandão (PL), o vice Palhano (DC) e 13 vereadores eleitos. A gestão terá início em janeiro de 2025, com um período de transição entre as administrações.
A partir de janeiro de 2025, a taxa de iluminação pública em Manaus terá um aumento de 2,68%, conforme o Decreto nº 6.036. O reajuste afetará a COSIP, cobrada na conta de energia elétrica, e varia de acordo com o consumo. Para consumidores residenciais, o acréscimo será de R$ 2,09, enquanto para imóveis comerciais e industriais, o aumento será mais expressivo, de R$ 13,92.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
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