Projeto passou pela Câmara e pelo Senado e agora segue para a sanção do presidente Lula
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A Câmara finalizou nesta terça-feira (19) a votação do projeto de lei completar que cria regras para a execução de emendas parlamentares.
Agora, o texto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O projeto havia sido aprovado pelo Senado na tarde de segunda-feira (18). O relator na Câmara, deputado Elmar Nascimento (União-BA), acatou parte das mudanças feitas pelos senadores, mas rejeitou alguns pontos.
Os congressistas tinham pressa para concluir a votação do projeto, que é necessária para destravar a execução de emendas, suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falta de transparência. As negociações sobre o texto foram realizadas por representantes dos Três Poderes ao longo dos últimos meses.
Elmar manteve a possibilidade de o governo apenas contingenciar, e não bloquear, recursos de emendas para cumprir a meta fiscal.Play Video
Um dos trechos alterados por Elmar retoma a possibilidade de cada bancada estadual apresentar oito emendas. No Senado, o relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA), havia ampliado o número para dez.
Elmar retornou ao número original de oito emendas, alegando que a modificação feita pelo Senado “poderia ser interpretada como uma extrapolação dos termos acordados com os outros Poderes”.
O deputado também retomou a obrigatoriedade das emendas de comissão serem 50% destinadas a ações e serviços públicos de saúde. O Senado havia retirado esse trecho. Elmar argumentou que a retirada seguia no “sentido contrário do inegável mérito e da crescente demanda de recursos para aprimoramento e expansão dos serviços de saúde”.
Elmar Nascimento também determinou que a indicação de emendas individuais dê prioridade a obras inacabadas. Essas obras, no entanto, devem ser aquelas iniciadas por emendas da autoria do congressista. O Senado havia ampliado a aplicação dos recursos para quaisquer obras inacabadas.
A última alteração feita por Elmar foi a retirada de um parágrafo que previa a possibilidade de órgãos de fiscalização e controle solicitarem adequações nos planos de trabalho para a execução das emendas.
De acordo com o deputado, a adequação dos planos de trabalho deve observar “critérios estabelecidos pelos órgãos federais responsáveis pelas políticas públicas, sem prejuízo da atuação posterior dos órgãos de controle”.
As emendas de bancada, indicadas por congressistas que representam os mesmos estados, deverão destinar recursos para projetos de investimentos estruturantes e para ações e equipamentos públicos prioritários, em 21 áreas, como educação, habitação, saúde, transporte e direitos humanos.
Cada bancada estadual poderá apresentar oito emendas. Esses recursos não poderão ser individualizados, ou seja, a deliberação sobre o destino dos recursos deverá ser definida de forma coletiva pela bancada e registrada em ata.
As emendas de comissão são indicadas pelos colegiados permanentes da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional. Esses recursos deverão ter objeto identificado.
Cada comissão receberá propostas de indicação dos recursos por parte dos líderes partidários. O colegiado terá até 15 dias para aprovar a indicação das emendas.
Além disso, ao menos 50% dessas emendas deverão ser enviadas para ações e serviços públicos de saúde.
As emendas individuais são aquelas indicadas por cada congressista. O autor deverá informar o objeto e o valor da transferência, dando prioridade para obras inacabadas.
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) criticou a proposta de ajuste fiscal do governo Lula, afirmando que ela pode prejudicar a população com aumento de impostos e não resolver os problemas financeiros do país. Ele se opõe à ampliação da isenção do Imposto de Renda sem um debate aprofundado. A proposta inclui aumento da isenção para quem ganha até R$ 5.000 e a criação de uma alíquota de 10% para rendimentos acima de R$ 50 mil.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um inquérito civil para investigar a falta de infraestrutura de mobilidade em Manacapuru, como paradas de ônibus e passarelas. A ação foi baseada em leis federais e em um levantamento que identificou problemas de segurança e mobilidade. A prefeitura tem prazo de dez dias para responder. A promotora destacou a importância da infraestrutura para a qualidade de vida.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) divulgou que a diplomação dos eleitos de Presidente Figueiredo será no dia 12 de dezembro, no IFAM. Serão diplomados o prefeito Fernandão (PL), o vice Palhano (DC) e 13 vereadores eleitos. A gestão terá início em janeiro de 2025, com um período de transição entre as administrações.
A partir de janeiro de 2025, a taxa de iluminação pública em Manaus terá um aumento de 2,68%, conforme o Decreto nº 6.036. O reajuste afetará a COSIP, cobrada na conta de energia elétrica, e varia de acordo com o consumo. Para consumidores residenciais, o acréscimo será de R$ 2,09, enquanto para imóveis comerciais e industriais, o aumento será mais expressivo, de R$ 13,92.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
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