MPAM pede suspensão do concurso da CMM por falta de cotas raciais e limitações na isenção da taxa
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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) moveu uma ação civil pública (ACP) pedindo a suspensão do concurso público da Câmara Municipal de Manaus (CMM), programado para o próximo domingo (17), que deve reunir quase 20 mil candidatos. A medida solicita que o edital seja alterado para incluir cotas raciais e ampliar a isenção de taxa de inscrição para mais candidatos, caso a Justiça acate a demanda. A ação, movida pela 57ª Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (Prodihc), aguarda decisão judicial.
O promotor de Justiça Antônio José Mancilha explica que a ação foi motivada pela denúncia de um candidato e abrange duas questões principais: a ausência de cotas para pessoas negras, indígenas e quilombolas e a restrição da isenção da taxa de inscrição a apenas um cargo por candidato. Embora o município de Manaus não tenha legislação própria de cotas raciais, o MPAM fundamentou a ação na Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância, ratificada pelo Brasil e com força de emenda constitucional desde 2022, pelo Decreto nº 10.932.
A ACP pede, em caráter liminar, a suspensão dos editais nº 001/2024, 002/2024 e 003/2024 até que sejam feitas adequações no edital. Entre as alterações, o MPAM solicita:
“Nossa expectativa é que até amanhã, dentro do prazo legal, tenhamos uma decisão favorável para garantir esses direitos. Estamos com diligências na Câmara para esclarecimentos”, destacou o promotor Mancilha.
Com a data das provas se aproximando, a ação reforça a importância das denúncias registradas pela população através de canais oficiais. Esse tipo de manifestação pública contribui para que o processo seletivo atenda critérios de justiça social e igualdade, especialmente em um certame de grande impacto como o concurso da CMM.
Caso a Justiça acolha o pedido do MPAM, a CMM e o Instituto Acesso, organizador do concurso, terão que reabrir as inscrições e ajustar as condições de participação dos candidatos.
NOTA – Concurso público CMM
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) informa que, até a presente data, não foi intimada e não tem conhecimento do teor da Ação Civil Pública do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
A CMM reforça que o edital do concurso público passou pela análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), que não encontrou ilegalidade no que diz respeito à divisão de vagas. Os editais atenderam, ainda, todas as solicitações feitas pelo MP-AM, de acordo com a Procuradoria da Câmara Municipal de Manaus.
A Casa Legislativa reitera seu compromisso com a transparência e legalidade e, quando intimada, irá se pronunciar. Isto posto, até o momento, o cronograma do concurso público da CMM segue válido e ativo, uma vez que não há nenhuma decisão judicial desfavorável ao certame.
Manaus, 12 de novembro de 2024
Diretoria de Comunicação da Câmara Municipal de Manaus
Leia mais: Número de vagas e banca do concurso da CMM serão definidos em março, afirma Caio André
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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