O MP-AM recebeu, em janeiro de 2021, a denúncia da dispensa de licitação para consertar o teto e construir banheiros da Escola do Legislativo de Humaitá
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM), em Humaitá, participou, na manhã desta quarta-feira (14), da operação ‘Teto de Vidro’, que visa desbaratar um esquema de licitação ilícita no município. A ação é decorrente de uma denúncia contra o antigo presidente da Câmara Municipal de Humaitá, que havia dispensado licitação irregularmente para uma obra de manutenção no teto da Casa Legislativa.
O MP-AM recebeu, em janeiro de 2021, a denúncia da dispensa de licitação para consertar o teto e construir banheiros da Escola do Legislativo de Humaitá. O edital foi conduzido pela presidência da Câmara, em dezembro de 2020. A obra inicialmente orçada em aproximadamente R$ 120 mil, foi concluída no prazo de 15 dias.
Até o início da investigação preliminar, o promotor Rodrigo Nicoletti constatou que a licitação foi direcionada para contratação de uma determinada empresa, retirando a ampla concorrência, uma oportunidade para que outras empresas pudessem apresentar licitações melhores.
Na investigação, foram encontrados indícios de que a empresa L. França De Freitas – Me foi escolhida antes mesmo da abertura do processo de licitação. Na ação, foram encontrados documentos que demonstram uma possível alteração nas datas para montagem do processo licitatório e prol da empresa citada e para esconder o esquema.
A operação desta quarta consistiu na busca e apreensão devidamente deferida pelo poder Judiciário de Humaitá. Uma equipe formada pelo Ministério Público em parceria com o delegado da Polícia Civil, Matheus Imperatriz, e policiais civis cumpriu o mandado de busca e apreensão na Câmara dos Vereadores.
“Nós entramos em todas as salas da Câmara, e foram apreendidos documentos, processos licitatórios, livros de protocolos e oitivas de testemunhas no mesmo dia, na própria Promotoria de Justiça. Além da busca e apreensão, foi determinado a indisponibilidade de bens dos investigados e quebra do sigilo bancário e fiscal”, ressaltou o Promotor.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
Após 14 anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) voltará a realizar um concurso público. O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (13) que o certame oferecerá 100 vagas, sendo 60 para nível superior e 40 para nível médio, além de um cadastro reserva com 200 vagas.
Uma nova pesquisa da Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), indica um crescimento na insatisfação com o governo do presidente Lula (PT). O levantamento mostra que 41% dos brasileiros classificam a gestão como “ruim” ou “péssima”, um aumento de sete pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando o índice era de 34%.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
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