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Legislativo - 15 de abril de 2021
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Com ação do MP-AM, polícia faz busca e apreensão na Câmara dos Vereadores de Humaitá

O MP-AM recebeu, em janeiro de 2021, a denúncia da dispensa de licitação para consertar o teto e construir banheiros da Escola do Legislativo de Humaitá

Por: Redação
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM), em Humaitá, participou, na manhã desta quarta-feira (14), da operação ‘Teto de Vidro’, que visa desbaratar um esquema de licitação ilícita no município. A ação é decorrente de uma denúncia contra o antigo presidente da Câmara Municipal de Humaitá, que havia dispensado licitação irregularmente para uma obra de manutenção no teto da Casa Legislativa.

O MP-AM recebeu, em janeiro de 2021, a denúncia da dispensa de licitação para consertar o teto e construir banheiros da Escola do Legislativo de Humaitá. O edital foi conduzido pela presidência da Câmara, em dezembro de 2020. A obra inicialmente orçada em aproximadamente R$ 120 mil, foi concluída no prazo de 15 dias.

Até o início da investigação preliminar, o promotor Rodrigo Nicoletti constatou que a licitação foi direcionada para contratação de uma determinada empresa, retirando a ampla concorrência, uma oportunidade para que outras empresas pudessem apresentar licitações melhores.

Na investigação, foram encontrados indícios de que a empresa L. França De Freitas – Me foi escolhida antes mesmo da abertura do processo de licitação. Na ação, foram encontrados documentos que demonstram uma possível alteração nas datas para montagem do processo licitatório e prol da empresa citada e para esconder o esquema.

A operação desta quarta consistiu na busca e apreensão devidamente deferida pelo poder Judiciário de Humaitá. Uma equipe formada pelo Ministério Público em parceria com o delegado da Polícia Civil, Matheus Imperatriz, e policiais civis cumpriu o mandado de busca e apreensão na Câmara dos Vereadores.

“Nós entramos em todas as salas da Câmara, e foram apreendidos documentos, processos licitatórios, livros de protocolos e oitivas de testemunhas no mesmo dia, na própria Promotoria de Justiça. Além da busca e apreensão, foi determinado a indisponibilidade de bens dos investigados e quebra do sigilo bancário e fiscal”, ressaltou o Promotor.

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