Durante o debate ocorrido na Câmara de Manaus, o vereador Caio André sugeriu uma audiência pública para discutir o assunto com a Águas de Manaus, Ageman e entidades envolvidas no assunto
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
A cobrança da taxa de esgoto foi novamente tema de debate na Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta terça-feira (15), durante o grande expediente. O tema foi levado à tribuna do plenário Adriano Jorge pelo vereador Caio André (PSC), que pediu a realização de uma audiência pública para discutir o assunto com a presença da empresa Águas de Manaus, da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) e de entidades envolvidas no assunto.
O parlamentar criticou o serviço de ligação das residências da Região Centro-Oeste junto ao sistema de esgoto, que segundo ele, nem existe. “Não tem tratamento de esgoto naquela região, a única que tem fica no conjunto Tocantins, e esta estação não suporta nem um metro cúbico a mais de esgoto, e nós sabemos que a cidade não possui esse serviço”.
Caio André cobrou também uma resposta da Águas de Manaus, sobre o motivo da cobrança que para ele nem deveria existir. “Não admitimos que isso continue acontecendo e peço que a Comissão de Água desta Casa, faça uma audiência para encontrarmos soluções para este caso”, solicitou.
Apoio
A realização da audiência pública foi apoiada pelo vereador Kennedy Marques (PMN), que criticou a porcentagem cobrada pela empresa que não corresponde com o serviço ofertado. “Eles cobram 100% do consumidor, sendo que eles só ofertam 19% do esgoto, ou seja, tem que cobrar apenas aquilo que está sendo ofertado e onde está sendo ofertado”, afirmou.
Para William Alemão (Cidadania), é preciso que a empresa esclareça o motivo de cobrar 100%. “Numa situação que estamos vivendo de desemprego em alta por conta da Covid-19, é preciso rever isso, até porque o serviço é cobrado, mas não existe”, enfatizou o parlamentar.
O vereador Ivo Neto (Patriota) também reclamou do valor da taxa, principalmente para as pessoas que recebem um salário mínimo. “Elas não tem condição de pagar isso, não convém com a realidade delas, e nós não podemos ficar calados, nós não compactuamos com isso”.
O vereador Elissandro Bessa (Solidariedade), classificou como uma vergonha a taxa de 100% de esgoto, porque, segundo ele, a maioria do sistema de esgoto existente em Manaus foi feita com dinheiro público. “Estamos pagando duas vezes, isso é um absurdo, e o que mais me deixa preocupado é que apenas essa Casa Legislativa fala uma coisa, todos os outros estão calados. As outras cidades do Norte pagam valores correspondentes, só aqui que se paga esse valor”, disse.
O presidente da Comissão de Água e Saneamento, Eduardo Alfaia (PMN), aprovou a ideia de uma audiência pública para debater o assunto amplamente. “Nós precisamos fazer uma frente para isso, e nós vamos conduzir esse processo para atender o pleito do vereador Caio André e assim obtermos as respostas”, sustentou o parlamentar.
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