Denúncia apontava supostas irregularidades no uso de R\$ 41,8 milhões do Fundeb pela Semed, então chefiada por irmã do prefeito
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Em sessão extraordinária realizada na tarde desta segunda-feira (16), a Câmara Municipal de Manaus (CMM) rejeitou o pedido de impeachment contra o prefeito David Almeida (Avante). A denúncia, de autoria do vereador Rodrigo Guedes (PP), mencionava supostas irregularidades na aplicação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), administrados pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) na época em que a pasta era comandada por Dulce Almeida, irmã do chefe do Executivo municipal.
De acordo com o presidente da Casa Legislativa, vereador David Reis, o pedido foi arquivado após obter apenas 10 votos favoráveis — número inferior à maioria absoluta necessária para a abertura de um processo de impeachment, conforme determina o Regimento Interno da CMM.
“A admissibilidade foi rejeitada, com os votos favoráveis do vereador Rodrigo Guedes, Ivo Neto, Diego Afonso, Paulo Tayroni, Rodrigo Sá, Raiff Matos, Zé Ricardo, coronel Rosses, sargento Salazar e capitão Carpê. A denúncia está arquivada”, declarou David Reis durante a sessão.
O pedido de impeachment teve como base um laudo técnico do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), que apontou o uso indevido de aproximadamente R\$ 41,8 milhões do Fundeb. O documento indicava movimentações financeiras sem a devida comprovação e recomendava a devolução dos valores, além da aplicação de sanções administrativas à então secretária Dulce Almeida.
Além do parecer técnico, o Ministério Público de Contas também se manifestou favorável à devolução dos recursos e à responsabilização da ex-gestora. Para o vereador Rodrigo Guedes, o envolvimento de uma parente direta do prefeito e o respaldo dos órgãos de controle justificavam a admissibilidade da denúncia.
No entanto, a maioria dos parlamentares entendeu que os elementos apresentados não eram suficientes para justificar a abertura de um processo de impeachment. Com a rejeição da admissibilidade, o caso foi automaticamente arquivado sem que fosse criada uma Comissão Processante.
Conforme o regimento da Câmara, denúncias contra o prefeito só podem ser aceitas se aprovadas por maioria absoluta dos vereadores. Caso a admissibilidade fosse aprovada, a tramitação seguiria com prazos definidos para defesa do prefeito e emissão de parecer por uma comissão específica, o que não ocorreu neste caso.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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