O deputado estadual Jalser Renier se descontrolou após ter o requerimento de adiamento da reunião negado pelo relator do processo de cassação do parlamentar, deputado estadual Jorge Everton
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Manaus | AM
A Subcomissão de Ética Parlamentar, da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), ouviu nesta segunda-feira (21) testemunhas de defesa do deputado Jalser Renier (SD) e testemunhas convocadas pelo relator do processo de cassação do parlamentar, deputado Jorge Everton (Sem partido). Durante os trabalhos ocorreu uma discussão e a sessão foi encerrada.
Jalser, que é ex-presidente da ALE-RR, é suspeito de mandar sequestrar o jornalista Romano Anjos. O processo contra o ele corre na Comissão de Ética da Casa. Após quatro testemunhas serem ouvidas, entre elas o secretário de Segurança Pública, Edison Prola, e o ex delegado-geral Hebert Amorim, Jalser apresentou irritação, após ter o requerimento de adiamento da reunião negado.
“O senhor relator está transformando essa subcomissão em um picadeiro. Essa comissão está preocupada com o processo que corre no STF e essa Casa sabe que, dependendo do resultado, meu mandato como presidente será retomado, tendo em vista que foi tirado de modo sorrateiro”, disse Jalser.
O relator Jorge Everton falou que os depoimentos desta segunda foram suficientes, e que ele vai concluir o relatório e enviar à Comissão de Ética, a quem cabe o andamento do processo de cassação contra Jalser Renier.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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