Presidente da Casa, Hugo Motta, afirmou que decisão da Corte será cumprida sem votação no plenário
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta segunda-feira (9) que a Casa irá cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e declarar a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP), condenada a 10 anos de prisão.
Zambelli foi considerada culpada pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica, em um esquema que envolveu ataques aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O processo chegou ao trânsito em julgado — quando não há mais possibilidade de recursos — e, segundo Motta, a decisão judicial “tem que ser cumprida”.
A deputada é considerada foragida da Justiça desde o final de maio, após deixar o Brasil rumo à Itália. O ministro Alexandre de Moraes determinou no sábado (7) o início imediato do cumprimento da pena e encaminhou o caso ao Ministério da Justiça, para abertura de processo de extradição, e à Câmara, para a cassação do mandato.
Durante evento do jornal Valor Econômico, Motta disse que não há precedentes para o caso, mas descartou a necessidade de votação em plenário. “Quando há conclusão de julgamento no Supremo, não cabe mais ao presidente colocar em votação porque já tem condenação”, afirmou.
A Constituição permite que a perda do mandato seja formalizada por ato da Mesa Diretora, sem passar pelo plenário. Apesar disso, setores da Câmara vinham defendendo que a cassação deveria ser apreciada por votação. A declaração de Motta afasta essa possibilidade.
A condenação de Carla Zambelli inclui ainda inelegibilidade imediata e multa de R$ 2 milhões. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), a deputada e o hacker Walter Delgatti tentaram desacreditar o Judiciário e estimular atos antidemocráticos por meio da invasão aos sistemas do CNJ.
O nome de Zambelli já foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, mecanismo que auxilia na captura internacional de procurados pela Justiça.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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