A composição da Câmara Municipal de Manaus nas eleições de 2024 reflete diretamente as forças políticas que dominam o cenário local e nacional
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A composição da Câmara Municipal de Manaus nas eleições de 2024 reflete diretamente as forças políticas que dominam o cenário local e nacional. O Avante, com sete vereadores eleitos, é impulsionado pela força do atual prefeito David Almeida, que disputa o segundo turno contra o capitão Alberto Neto (PL). O sucesso de David nas eleições reforça a base do Avante, que terá grande representatividade caso ele seja reeleito. A forte presença do Avante na Câmara será crucial para garantir apoio às políticas do prefeito em uma possível nova gestão.
Já o União Brasil assegurou seis cadeiras, refletindo a influência do governador Wilson Lima, uma das principais lideranças do partido no estado. A presença do União Brasil na Câmara de Manaus fortalece o partido no âmbito municipal, garantindo que o governo estadual tenha uma base sólida de apoio às suas políticas na capital.
O PL, que conquistou quatro cadeiras, se consolida como a principal representação do bolsonarismo no Amazonas. Caso Alberto Neto, o candidato escolhido por Bolsonaro, vença o segundo turno, o partido deve se tornar a base dura de apoio de sua gestão. A força do PL na Câmara também sugere que, em uma eventual candidatura de Bolsonaro à presidência em 2026, o partido terá grande capilaridade em Manaus, impulsionando ainda mais sua presença na região.
O MDB e o PSD, que elegeram três vereadores cada, garantem uma voz significativa para dois dos caciques políticos mais tradicionais do estado: Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD), ambos fortes apoiadores do governo Lula. Com seis vereadores somados, essas legendas poderão influenciar consideravelmente os rumos da Câmara, mas para isso, precisarão trabalhar juntos e articular suas pautas de maneira coesa nos próximos dois anos, garantindo apoio ao governo federal e ao desenvolvimento local.
Essas forças políticas vão moldar o futuro da Câmara de Manaus, com embates entre projetos mais conservadores e progressistas, refletindo a polarização nacional na política local.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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