A proposta reduz o percentual de renovação anual da frota de ônibus do transporte público coletivo de passageiros de 25% para 10%
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O projeto de emenda à Lei Orgânica do Município de Manaus (Loman) foi aprovado em uma primeira etapa durante sessão plenária realizada nesta quarta-feira (29) na Câmara Municipal de Manaus (CMM). A proposta reduz o percentual de renovação anual da frota de ônibus do transporte público coletivo de passageiros de 25% para 10%.
Considerando-se o exemplo de uma frota de mil ônibus na cidade: com a regra original de 25%, o prefeito teria que trocar 250 ônibus a cada ano durante os primeiros quatro anos. Se a redução for aplicada para 10%, o número de ônibus a serem substituídos a cada ano seria de 100 ônibus (10% de 1000). Além disso, a propositura inclui um aumento na vida útil média dos veículos, passando de seis para sete anos.
As discussões continuarão para votação final do projeto.
Durante a sessão plenária, o vereador Rodrigo Guedes (Podemos) afirmou que o projeto prejudica a qualidade da frota de ônibus na capital, o que piora o cotidiano dos usuários do transporte público.
“Jabuti”
Guedes declarou que a matéria em discussão é favorável aos empresários de transporte coletivo em Manaus, contendo um “jabuti”, termo que indica a inclusão de algo não relacionado. Foram incluídos artigos beneficiando mototaxistas na proposta.
“O projeto é bom para donos de empresa da cidade de Manaus. Botaram esse ‘jabuti’ para a matéria ser aprovada e melhorar a vida dos empresários do transporte coletivo. Esse é um projeto ‘alfaiate’. Haverá mais ônibus velhos em Manaus”, declarou.
O autor do projeto, vereador Elissandro Bessa (Solidariedade), conversou com o site O Poder a respeito das críticas e afirmou que os opositores à emenda se opõem por questões políticas e não técnicas. Segundo ele, um dos principais pontos da emenda é favorecer mototaxistas. “O projeto não é maléfico à sociedade. A lei não tem esquema nenhum. É uma questão de adequação ao futuro”, disse.
Segundo o texto, que pode ser acessado por meio do Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL), o projeto também estabelece que empresas operadoras de transporte remunerado privado individual de passageiros por meio de aplicativos ou plataformas digitais sejam obrigadas a cadastrar somente condutores regularizados em órgão público gestor.
O Ministério Público Eleitoral pediu à Justiça da 7ª Zona de Abaetetuba a cassação dos mandatos da prefeita Francineti Carvalho (MDB) e da vice Edileuza Muniz (PT), por abuso de poder político e econômico. O processo pode se estender até 2026. Caso a cassação seja aceita, as gestoras poderão recorrer à instância superior, o que pode adiar o desfecho da ação.
O TCE-AM aceitou representação do MPC para investigar suposta ilegalidade no cachê de R$ 900 mil pago ao cantor Pablo do Arrocha pela Prefeitura de São Sebastião do Uatumã. O valor foi pago à AD Produção Musical para apresentação na Expouatumã. Em 2023, o artista recebeu R$ 250 mil. O aumento chamou atenção do MP, que apontou possível dano ao erário.
O prefeito Chicão (PP) contratou a empresa Dimensão Comércio por R$ 3.062.246 para fornecer alimentos à rede municipal. O contrato tem vigência de 12 meses e foi publicado no DOM-RR nesta quinta (17). Os recursos são do PNAE e verbas próprias. A empresa, sediada em Boa Vista, fornecerá hortifrúti, carnes, laticínios e outros itens conforme a demanda da Secretaria de Educação.
Prefeitura de Boa Vista do Ramos firma contrato de R$ 1,1 milhão para itens de proteção climática
A Prefeitura de Boa Vista do Ramos firmou contrato de R$ 1.131.431 com a CB News Comercial Ltda. para aquisição de itens de consumo com tecnologias de proteção climática. A vigência é de 12 meses, com recursos da Secretaria Municipal de Educação. Os produtos serão destinados à educação infantil e ensino fundamental, conforme o extrato publicado no Diário Oficial dos Municípios nesta segunda-feira (15).
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
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