Os projetos receberam votos contrários dos vereadores Carpê Andrade (PL), Ivo Neto (PMB), William Alemão (Cidadania), Rodrigo Guedes (Progressistas) e Raiff Matos (PL)
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Com 33 votos a favor e cinco contra, os vereadores da CMM (Câmara Municipal de Manaus) aprovaram nesta quarta-feira (11/12) o reajuste nos salários deles, do prefeito, do vice, dos secretários e dos subsecretários da Prefeitura de Manaus a partir de 2025.
Os projetos receberam votos contrários dos vereadores Carpê Andrade (PL), Ivo Neto (PMB), William Alemão (Cidadania), Rodrigo Guedes (Progressistas) e Raiff Matos (PL). Os vereadores ausentes foram o Jaildo dos Rodoviários (PV), Kennedy Marques (MDB) e Eduardo Assis (Avante).
Com a aprovação dos projetos de lei, o salário do prefeito subirá de R$ 27 mil para R$ 35 mil a partir de janeiro do próximo ano. A remuneração do vice vai de R$ 26 mil para 32 mil, dos secretários de R$ 21 mil para R$ 27 mil e dos subsecretários de R$ 19 mil para 22 mil.
O subsídio pago aos 41 vereadores da CMM subirá de R$ 18 mil para R$ 26 mil. O aumento é de 37% e o valor corresponde a 75% do subsídio fixado para os deputados estaduais no Amazonas.
Os parlamentares receberão R$ 24.754,79 em janeiro de 2025. A partir de fevereiro, passarão a receber R$ R$ 26.080,98. De acordo com o projeto de lei, essa diferença ocorre em função do subsídio estar atrelado ao dos deputados estaduais, que já aprovaram um aumento para o mês de fevereiro de 2025. O novo subsídio vale até o fim da próxima legislatura, em 2028.
Os vereadores também aprovaram a revisão salarial de 4,76% para os servidores da CMM. Com a medida, procuradores que hoje recebem R$ 25,5 mil passarão a ganhar R$ 26,7 mil. Os analistas legislativos que recebem R$ 10,3 mil passarão a ganhar R$ 10,8 mil. E os revisores que recebem R$ 7,9 mil ganharão R$ 8,2 mil.
O menor salário, de agente administrativo, passará de R$ 2,7 mil para R$ 2,9 mil.
Leia mais: Com oposição sem liderança, David Reis deve ser eleito presidente da CMM com folgas
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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