Evento solicitado pelo presidente Genilson Costa será no dia 24 de abril, às 18h, no plenário da Casa
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A Câmara Municipal de Boa Vista aprovou, nesta terça-feira (11), o pedido do presidente Genilson Costa (Republicanos) para realizar audiência pública sobre o Projeto de Lei Complementar que atualiza o regime previdenciário dos cerca de 13 mil servidores municipais. O evento será no dia 24 de abril, às 18h, no plenário da Casa.
Um dos trechos da proposta do prefeito Arthur Henrique (MDB) aumenta de 11% para 14% a contribuição mensal para a previdência dos funcionários públicos ativos sobre o valor total do vencimento, excluídas as vantagens temporárias ou subsídios não relacionados ao cargo dos quais são titulares. Aposentados e pensionistas do Município também seriam alcançados pela medida.
Genilson Costa explicou que sugeriu esse horário para a audiência para que a maioria dos servidores participem da reunião, uma vez que grande parte dos funcionários públicos trabalham até as 18h.
“Iremos ouvir os sindicatos de todas as categorias pra que esta Casa, mais uma vez, faça fazer essa soberania de dar voz a toda a população”, disse o vereador, que classifica a proposta como uma “dinamite” e que, se dependesse dele, seria devolvida à Prefeitura.
Vereadores de oposição endossaram o pedido pela audiência pública de abril, como Marcelo Nunes (PDT) e Prof. Dr. Thiago Reis (PSD). Nunes foi além e defendeu a retirada do projeto para ajustes. “Não é permissível que se discuta uma matéria sem ouvir o mais interessado”, disse.
O vice-líder da Prefeitura na Câmara, vereador Adjalma Gonçalves (Podemos), concordou que a proposta seja discutida em audiência com servidores, mas que não seria o caso de retirar o projeto nesse momento. “Buscaremos ser justos tanto com os funcionários municipais quanto pra Administração Pública”, ponderou.
O prefeito de Boa Vista defende a aprovação do projeto para adequar a legislação previdenciária municipal à Reforma da Previdência, aprovada pelo Congresso Nacional em 2019, durante o Governo Bolsonaro.
Arthur Henrique enfatiza que não aprovar a proposta pode interromper as transferências voluntárias de recursos pela União para o Município, impedi-lo de celebrar convênios e ainda suspender financiamentos da cidade junto às instituições financeiras federais.
Leia mais: Câmara de Boa Vista aprova reajuste salarial de 6,10% para os servidores efetivos e temporários
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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