Os números foram divulgados na manhã desta quinta-feira (10) pelo deputado estadual Serafim Corrêa, durante discurso na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM)
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Manaus | AM
Com lucro líquido de R$ 22 bilhões em 2021, o banco Bradesco lidera, no Amazonas, o ranking reclamações de clientes junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), sendo responsável por quase 60% (44.423 ações) dos processos contra empresas registrados no judiciário estadual no ano passado. Os números foram divulgados na manhã desta quinta-feira (10) pelo deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), durante discurso na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM).
“O Bradesco é o grande campeão com 44.423 ações, ou seja, o Tribunal de Justiça do Amazonas, que tem como meta principal pacificar a sociedade, tem como maior cliente o Bradesco. O Bradesco usa a estrutura pública, que deveria servir à sociedade como um todo, mas esse banco monopoliza”, protestou Serafim.
O segundo lugar no ranking é ocupado pela concessionária Amazonas Energia, com 6.406 ações. O número de reclamações contra a empresa de energia é sete vezes menor que a quantidade de ações apresentadas contra o Banco Bradesco. “O Bradesco deixou o TJAM entulhado de demandas que dizem respeito a eles. Dos dez maiores litigantes, o Bradesco corresponde a quase 60% das ações. O Bradesco, que ganha tanto dinheiro – R$ 22 bilhões em 1 ano – tem que, no mínimo, montar um centro de atendimento ao cliente e procurar resolver essas questões fora do Judiciário”, avaliou o líder do PSB no parlamento estadual.
O lucro líquido do Bradesco (R$ 22 bilhões em 2021), destaca Serafim, é o valor da arrecadação bruta do estado do Amazonas em um ano. “É absurdo que o Bradesco, o maior banco privado brasileiro, ocupe 60% dos espaços no TJAM, ou seja, o Tribunal fica servindo de central de atendimento dos clientes do Bradesco. Isso é inaceitável. Isto é um absurdo. E eu tenho que erguer a minha voz contra essa postura do Bradesco, que tanto mal faz à Justiça como um todo, porque o juiz que poderia estar pacificando a sociedade em várias outras demandas sociais, políticas e econômicas, está julgando causas do Bradesco.”, concluiu o deputado.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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