Ele deverá explicar supostas irregularidades em pagamentos de contratos indenizatórios durante sua gestão como secretário de Saúde do Amazonas
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Manaus | AM
O médico e ‘braço direito’ do ex-governador Amazonino Mendes (Podemos), Francisdo Deodato, será convocado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), para prestar esclarecimentos sobre suspeitas de irregularidades em pagamentos de contratos indenizatórios durante sua gestão como secretário de Saúde do Amazonas (Susam).
Deodato, que foi citado por uma das depoentes da CPI da Saúde, nesta terça-feira (4), ocupou, durante toda sua carreira, diversos cargos públicos de gestão. Entre eles, o de secretário municipal de Saúde, entre 2009 e 2013, quando Amazonino era prefeito, e de secretário de estado da Saúde, também na gestão de Amazonino, entre o final de 2017 e agosto de 2018.
Apesar de receber um salário que variou entre R$ 23,5 mil (em janeiro) e R$ 18,5 mil (em dezembro de 2018), ele continuou recebendo como médico de 2ª Classe estatutário pela Susam, no mesmo período, com vencimentos variando de R$ 7,3 mil e R$ 6,1 mil. Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência, do governo do Estado.
Afastado, mas recebendo como secretário
Outo dado curioso é que, em 27 de agosto de 2018, Deodato anunciou sua saída da chefia da Susam, e passou a se dedicar à campanha de Amazonino à reeleição. O então chefe do Executivo Estadual acabou perdendo a disputa em segundo turno. Mesmo após anunciar seu afastamento, dando lugar ao então sub, Orestes Filho, Deodato continuou recebendo como secretário.
Ainda conforme dados do Portal da Transparência, de setembro a dezembro de 2018, quando o médico se dedicava à campanha eleitoral de Amazonino Mendes, ele recebeu, brutos, R$ 82.628 – a maior parte como secretário de estado da Saúde, conforme o dado público. Líquido, o valor ficou em R$ 56.405.
Após a saída de Amazonino do governo, Deodato ainda continuou recebendo um salário acima da média da maioria dos médicos do Estado. Em novembro de 2019, foi nomeado no governo do Amazonas, para assessor do ex-governador, amparado pela Lei nº 4.733, sancionada pelo próprio Amazonino, em 27 de dezembro de 2018, e que prevê a cessão de dez servidores do Estado a ex-governadores.
Os salários dos assessores dos ex-governadores variam entre R$ 8,5 mil e R$ 9,4 mil. Deodato ficou no cargo até 29 de junho deste ano, quando a pedido de Amazonino, foi exonerado. Nos bastidores, a informação que corre é que o ex-secretário já se insere no núcleo de campanha de Amazonino, que é pré-candidato à Prefeitura de Manaus.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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