Ministério Público do Trabalho já registra 319 denúncias, com destaque para Bahia, São Paulo e Paraíba
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A campanha eleitoral para prefeitos e vereadores contabilizou, até a última quinta-feira (19), 319 denúncias de assédio eleitoral, segundo dados do Ministério Público do Trabalho (MPT). O número é mais de quatro vezes superior ao registrado no primeiro turno das eleições de 2022, quando foram computadas 68 queixas.
Das denúncias recebidas, 265 são individuais, ou seja, sem repetição dos casos. Apesar do aumento significativo neste primeiro turno, o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, não acredita que as eleições municipais de 2024 ultrapassem o total de 3.606 denúncias registradas nas eleições gerais de 2022, que incluíram o segundo turno.
“O primeiro turno teve mais denúncias, mas não vejo o segundo turno crescendo no mesmo ritmo que em 2022. O ambiente eleitoral está menos polarizado”, afirmou o procurador.
O assédio eleitoral envolve práticas de coação, intimidação ou ameaça no contexto das eleições, com o objetivo de influenciar o voto ou a manifestação política de trabalhadores no ambiente de trabalho.
Casos pelo Brasil
Até o momento, as denúncias de assédio foram registradas em quase todos os estados, com Bahia (45), São Paulo (40), Paraíba (22), Goiás (20) e Minas Gerais (19) liderando a lista. Um dos casos ocorreu em Jardim de Piranhas, no Rio Grande do Norte, onde um empresário pediu que seus funcionários gravassem vídeos declarando apoio a determinados candidatos.
Em Indianópolis, no Paraná, o prefeito teria ameaçado encerrar contratos de trabalho e de fornecedores que não exibissem adesivos de sua campanha em seus carros. Já em Pedro Leopoldo (MG), um candidato foi levado ao ambiente de trabalho para apresentar suas propostas durante o expediente.
Esses episódios evidenciam o impacto da vulnerabilidade social nas ocorrências de assédio eleitoral, segundo o MPT. Em muitos casos, a resistência das empresas em aderir aos Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) propostos pelo Ministério Público resulta em ações judiciais e multas.
Legislação e punições
A legislação prevê que o assediador seja chamado a prestar explicações ao MPT e, em caso de procedência da denúncia, assine um TAC para reparar os danos sociais e individuais causados. Empresas envolvidas podem ter créditos públicos cancelados e enfrentar penalidades adicionais, como multas.
As denúncias de assédio eleitoral podem ser feitas pelo site do Ministério Público do Trabalho, que trabalha em conjunto com o Ministério Público Eleitoral para apuração e responsabilização criminal.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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