O Mobiliza Cultura Amazonas publicou, nesta quarta-feira (3), um manifesto contra o deputado Dermilson Chagas que criticou as verbas destinadas ao esporte e à cultura
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Manaus | AM
O discurso do deputado Dermilson Chagas, na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), nesta quarta-feira (3), foi alvo de um manifesto assinado por artistas integrantes do coletivo Mobiliza Cultura do Amazonas. Na oportunidade, o parlamentar criticou o Governo do Amazonas por destinar verbas para as àreas do Esporte e da Cultura.
Em uma carta publicada pelo coletivo, os artistas afirmam que Dermilson erra o alvo “ao atacar o uso de recursos de secretarias, como esporte e cultura”. “Em sua fala, dá a entender que seriam investimentos desnecessários”, dizem os artistas.
Em seu discurso, Dermilson sugere que sejam retirados os orçamentos do Esporte e da Cultura. “Lá só é ‘mimos’ do Wilson (Lima). Vamos tirar de outras secretarias e apontar os caminhos, porque o que mais tem é ladrãozinho do seu lado”, disse o parlamentar.
De acordo com o Mobiliza Cultura Amazonas, “os setores mais afetados por essa pandemia são ligados ao Esporte e à Cultura, pois com as restrições a essas atividades, foram logo suspensas e ainda não retornaram em sua plenitude. Estamos em casa, sem trabalho, sem renda!”, salienta o grupo.
Além disso, os artistas alegam que as secretarias de Esporte e de Cultura são cruciais nesse momento para auxiliar um grande número de trabalhadores que não estão podendo exercer o seu ofício. “Os recursos para a pasta da cultura não representam nem 1% da Lei Orçamentária Anual do Estado do Amazonas e nem 1% do orçamento executado nos últimos anos”.
Ainda no documento, o grupo volta a reforçar que Dermilson se pronunciou de maneira equivocada ao insinuar que recursos para a Cultura e o Esporte são apenas para “amigos do governador Wilson”. “Deputado, trabalhadores da cultura, principalmente os artistas, também estão em
situação calamitosa, também estão adoecendo de Covid-19, também estão dependendo de
campanhas solidárias para comprarem oxigênio, também estão morrendo”, finalizam.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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