Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes criticaram a Operação Lava Jato e a atuação dos juízes e procuradores envolvidos. Segundo Lira, é preciso que o Ministério Público continue a cumprir o seu papel […]
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes criticaram a Operação Lava Jato e a atuação dos juízes e procuradores envolvidos. Segundo Lira, é preciso que o Ministério Público continue a cumprir o seu papel constitucional de defesa do cidadão, em defesa da sociedade “mas sem querer, de maneira biônica, eleger prefeitos, governadores e presidente da República”, afirmou. Lira e Mendes participaram de debate promovido pelo site Consultor Jurídico nesta quinta-feira (18).
“Penso que saímos de uma ditadura militar para uma ditadura do Ministério Público, e isso precisa ser revisto urgentemente, para que ele continue cumprindo o seu papel constitucional. É muito importante debater essas coisas, trazer luz pra cima disso, porque um sistema jurídico mais democrático, mais amplo, que defenda mais a sociedade, não pode criar braços longos, que abracem mais do que deviam, cuidem mais do que é necessário”, criticou.
Gilmar Mendes disse que deixar alguém preso para que ele delate alguém ou para falar mais rápido não tem respaldo constitucional. “Qualquer semelhança com a ditadura do AI-5 não é mera coincidência. Portanto, isso precisa ficar registrado, para que a gente repudie e diga e diga de maneira muito clara: isso não tem nada a ver com o Ministério Público de 88. Isto tem a ver com os DOI-CODI da vida”, criticou.
Leis Penais
Segundo Lira, o Congresso “faz besteira” quando vota leis penais em momentos de crise e clamor popular. Segundo ele, as leis que deram sustentação à Operação Lava Jato foram criadas no contexto de 2013, como a Lei da Delação Premiada, em momento de forte movimentação das ruas, e isso deixou fissuras e brechas que permitiram abusos.
Gilmar Mendes concordou com Lira e lembrou que as leis que foram criadas em razão das manifestações de rua em 2013 se assemelham à época da criação da Lei da Ficha Limpa. “Decisões imediatistas e um governo debilitado levam a leis improvisadas. Isso já tinha ocorrido em relação à Lei da Ficha Limpa, que é uma lei de boas intenções, mas cheia de erros”, disse.
Consolidação das leis
Lira e Mendes também defenderam que o Congresso se debruce sobre a consolidação das leis para garantir segurança jurídica e explicitar o que está em vigor ou não, sem entrar no mérito das propostas.
Lira ressaltou que há um erro na cultura legislativa brasileira de produzir leis em larga escala e deixar de lado outras funções importantes do Parlamento, como a fiscalização do Executivo e atuação sobre o Orçamento.
“É uma maneira de dirimir dúvidas de leis conflitantes. Esse contexto vai trazer essa segurança que o Brasil precisa. Se tivermos um sistema jurídico previsível, um sistema econômico e tributário previsível, e um orçamento previsível, teremos condições de ser polo de investimento”, ressaltou Lira.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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