Lira e Cajado tentam repetir o resultado da votação da urgência do texto, quando 367 deputados votaram favoravelmente ao projeto
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Os bastidores da política desta terça-feira (23) será decisiva para a definição da votação do mérito do novo arcabouço fiscal que deve ser votado essa semana na Câmara. Além de definir a data e garantir o apoio dos parlamentares, o relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), trabalha para afastar mudanças que modifiquem a estrutura do texto. A informação é do O Antagonista.
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) é outro que quer garantir que nenhuma mudança seja feita. Ele garantiu a pessoas próximas que a votação deve ocorrer entre esta terça (23) e quarta-feira (24). A costura depende apenas da afinação com líderes.
Uma reunião está marcada inclusive para esta tarde. Lira e Cajado tentam repetir o resultado da votação da urgência do texto, quando 367 deputados votaram favoravelmente ao projeto.
O arcabouço recebeu 40 emendas, mas o combinado com o governo é apenas tornar a redação mais clara para evitar ruídos. Neste cenário, a base governista quer mudanças maiores, como a retirada do Fundeb, fundo que custeia a educação básica, do limite de gastos.
Deputados do PL e também do Psol já disseram que são contra muitos pontos no Arcabouço Fiscal. Durante a votação é provável que alguns deles peçam a palavra
Almoço
Após almoço com Fernando Haddad, o ministro da Fazenda e Rodrigo Pacheco, o presidente do Senado, Lira falou com a imprensa sobre o Arcabouço Fiscal: “Esperamos andar com o que é necessário. Precisamos gastar nossa energia para o que nos une e vai favorecer o ambiente de negócios do país”, comentou ao citar a pauta.
Foto: Marcos Oliveira/ Agência Senado
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
Deixe um comentário