O deputado federal Marcelo Ramos apresentou um Projeto de Lei que visa alterar lei que trata de propaganda eleitoral antecipada
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Manaus | AM
Dois dias após a polêmica ocorrida no Festival Lollapalooza, em São Paulo, quando a artista Pabllo Vittar levantou uma bandeira com a imagem do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e foi acusada de propaganda eleitoral antecipada, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PSD), apresentou o Projeto de Lei (PL) n. 721/2022 sobre o assunto. O documento aguarda o despacho do presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (Progressistas).
O objetivo de Ramos é alterar, por meio do PL, a Lei n. 9.504, de 30 de setembro de 1997. “Não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos e os seguintes atos, que poderão ter cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet”.
Leia, na íntegra, o Projeto de Lei (PL) do deputado federal Marcelo Ramos
No último final de semana, após o ato de Pabllo Vittar, o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a proibição de manifestações políticas ostensivas durante os shows do festival. A decisão foi publicada neste domingo (26), atendeu a um pedido do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro.
Ramos completa, ainda, que “não há impedimento para que o artista manifeste seu posicionamento político, por meio de seu trabalho, em shows e apresentações, seja antes, durante ou depois do período eleitoral”.
Na justificativa da mudança da lei, Ramos destaca, antes de mais nada, a questão da liberdade de expressão. “A Constituição de 1988, verdadeiro marco na histórica democrática recente do País, estatuiu a liberdade e a igualdade como elementos principais para o desenvolvimento da dignidade da pessoa humana”.
Além disso, ele ressalta que “na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI n. 5.970), o Supremo Tribunal Federal (STF) faz extensa defesa da liberdade de expressão no contexto político-eleitoral, frisando que o objetivo final é promover oportunidade para que as informações cheguem ao eleitor. Com isso, estimular e ampliar o debate público, para permitir aos eleitores, partícipes indispensáveis do processo, o máximo de conteúdo, dados e conhecimento”.
Conforme o deputado federal a “todo cidadão é garantida a liberdade de expressão, seja favorável ou contrária a esse ou aquele candidato”. “E isso é claro inclui os artistas. A eles fica assegurada a manifestação política em seus shows ou apresentações, seja antes, durante ou depois do período eleitoral. Dessa forma, a fim de não deixar dúvida e se alinhar ao posicionamento do STF, solicito aos pares o apoio necessário para a aprovação desta proposição”, finaliza.
O prefeito de Tefé, Nicson Marreira (União Brasil), anunciou a contratação de três atrações para a 22ª Festa da Castanha, evento tradicional do município. O anúncio gerou repercussão devido aos altos valores envolvidos.
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), escolheu uma prima de seu primo, o governador Helder Barbalho (MDB) para ocupar seu secretariado. Normando indicou a vereadora Nayara Barbalho da Cruz para chefiar a Secretaria de Inclusão e Acessibilidade. A prefeitura alega critérios técnicos para a nomeação.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) rejeitou uma ação movida pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), contra o vereador Rodrigo Guedes (PP), que o chamou de “grosseiro” e “corrupto” em um post nas redes sociais. A decisão foi tomada pelo juiz Alexandre Henrique Novaes de Araújo, do 10º Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus.
A recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de bloquear R$ 6 bilhões destinados ao programa Pé-de-Meia desencadeou uma reação significativa da oposição, que agora articula pedidos de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) retomou as atividades nesta terça-feira, 21, mas adiou para quarta-feira, 22, o julgamento de dois casos de suposta inelegibilidade envolvendo os prefeitos eleitos de Santa Isabel do Rio Negro e Envira.
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