Petista teria solicitado recursos destinados à qualificação de jovens para investir na eleição de 2024
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Novos áudios vazados colocam novamente a secretária nacional do PT Mulheres, Anne Moura, no centro de uma denúncia de desvio de recursos públicos. Desta vez, a acusação envolve verbas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que seriam destinadas a cursos de qualificação profissional por meio da ONG Instituto de Articulação de Juventude da Amazônia (Iaja), fundada pela própria Anne.
As gravações foram reveladas pelo jornal O Estado de S. Paulo e registram uma reunião entre Anne e Marcos Rodrigues, ex-presidente da entidade. Durante a conversa, a dirigente petista pede apoio financeiro para sua campanha à Câmara Municipal. “Estamos prestes a ganhar essa eleição. Só que a gente precisa saber como a gente vai fazer isso. Eu preciso de dinheiro. De forma objetiva: eu preciso de dinheiro”, diz ela em um dos trechos.
Em outro momento, Anne teria questionado o valor dos salários pagos aos coordenadores do projeto e sugerido que parte do montante fosse redirecionada para financiar sua campanha eleitoral. As gravações foram feitas por Marcos Rodrigues, que afirma ter participado do esquema a pedido da ex-presidente da ONG.
Essa é a terceira denúncia que recai sobre a petista. Em casos anteriores, Anne Moura foi acusada de desviar verba de um projeto cultural infantil para beneficiar uma escola de samba que a homenageou e também de ter usado recursos de um programa do Ministério da Cultura em sua candidatura.
Em resposta, Anne usou as redes sociais para negar as acusações. Ela afirmou desconhecer a existência dos áudios divulgados, alegou tentativa de difamação e justificou a destituição de Marcos Rodrigues da presidência do Iaja.
Áudio:
AUD20250130WA0021
Transcrição – clique aqui
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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