O deputado questionou as ações do Governo Federal para segurança de transportadores comunidades locais
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O deputado federal Amom Mandel protocolou, nesta semana, um ofício ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski solicitando esclarecimentos sobre a inoperância dos postos de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao longo da BR-319, rodovia que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO).
A rodovia completa 49 anos, nesta quinta-feira (27), e embora tenha sido criada como promessa de integração terrestre da Amazônia com o restante do Brasil, permanece sem soluções efetivas. A falta de presença do Estado brasileiro por meio das instituições policiais preocupa por favorecer a ação do crime organizado.
Durante uma expedição que percorreu mais de 4.000 quilômetros de Brasília a Manaus, o parlamentar constatou a ausência de fiscalização nas principais rodovias da Amazônia, com destaque para a BR-319. A falta de funcionamento dos postos da PRF compromete a segurança do tráfego, uma vez que práticas ilegais, como o transporte irregular de cargas e crimes ambientais, ficaram sem o devido controle.
“Durante toda a expedição, não observamos nenhum posto de fiscalização em operação, e nenhuma carreta ou bitrem foi parado para inspeção, o que evidencia a falta de fiscalização e o abandono da BR-319, uma rodovia fundamental para a economia e segurança da região Norte”, destacou o deputado.
Diante da situação, Amom solicitou informações ao Ministério da Justiça sobre os motivos da inoperância dos postos da PRF na região e sobre possíveis soluções para o problema. Entre as questões levantadas, estão os motivos da falta de fiscalização, a existência de um planejamento para a reativação dos postos e os impactos dessa situação, como o aumento de crimes ambientais e acidentes de trânsito.
O deputado também questionou quais medidas estão sendo adotadas para garantir a segurança dos transportadores e das comunidades locais, além de solicitar que os dados e documentos pertinentes sejam enviados de maneira completa e transparente.
“O acesso à informação é um direito constitucional dos cidadãos, e é fundamental que a população tenha clareza sobre o que está sendo feito para melhorar a segurança na BR-319”, afirmou o deputado.
Por fim, o parlamentar enfatiza que com a crescente precariedade da infraestrutura local, a atuação da PRF na fiscalização e controle do tráfego torna-se ainda mais relevante para evitar crimes e aumentar a segurança viária.
Veja o vídeo: Ofício 043_2025CD_GAB760 Postos DA PRF inoperantes na BR319docx
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O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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