Ao contrário dos ambientalistas, o senador Eduardo Braga, relator do PL, comemorou a aprovação na última semana, e que agora segue para aprovação na Câmara dos Deputados
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Manaus | AM
O Plenário do Senado aprovou, na última quinta-feira (14), o Projeto de Lei (PL) n. 1869/2021 de autoria do senador da República, Jorginho Mello (PL-SC), e de relatoria do também senador Eduardo Braga (MDB). O projeto, segundo consta, prevê a regularização de empreendimentos urbanos erguidos às margens de rios, córregos e igarapés em todo Brasil.
A aprovação do projeto vem causando preocupação em ambientalista que temem que, com essa regulamentação, mais edificações sejam construídas próximas aos rios e igarapés, e acabem prejudicando o Meio Ambiente. O texto altera o Código Florestal atribuindo aos municípios o dever de regulamentar as faixas de restrição à beira de rios, córregos, lagos e lagoas nos seus limites urbanos.
O site O PODER entrou em contato com Eduardo Braga, nesta segunda-feira (18), para saber mais detalhes sobre sua relatoria. Para ele, o PL não abre margem para que mais moradias sejam alocadas próximas a rios e lagos. O senador acredita que a lei regulariza as moradias já existentes e cria regulação para os futuros empreendimentos. “A lei cria um regramento”, disse.
Opinião contrária
Os ambientalistas discordam e dizem que no momento em que se altera o Código Florestal para para benéfico de espaços urbanos, é gerado um risco maior à proteção e manutenção das Áreas de Proteção Permanente (APP).
“Isso deve gerar sim um cenário de manutenção e até aumento dos impactos sobre estas áreas (APP) e, consequentemente, estes impactos contribuem ainda mais para a redução da qualidade de vida nas cidades”, explicou o geógrafo ambientalista, Carlos Duringa.
Braga defende o PL dizendo o projeto trará benefício direto e a regularização de mais de 653 mil domicílios localizados em aglomerados subnornais, ou seja, ocupações irregulares de terrenos de propriedade alheia.
“Esse total representa 53,3% dos domicílios no Amazonas, segundo estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), aglomerações subnormais. E esse levantamento indica que 34,59% de 1.138.985 domicílios no Amazonas estão situados em APPs”, salientou o senador.
Bióloga e mestre em Ecologia há 20 anos, Dayse Campista afirma que a regulamentação e modificação do Código Florestal fragiliza o Meio ambiente e abre espaço para que mais áreas verdes sejam destruídas.
“Esse PL, com certeza, vai prejudicar e muito o Meio Ambiente. Falta empatia dos humanos em relação ao Meio Ambiente. Lamentavelmente nós estarmos vivendo um retrocesso ambiental. Os rios precisam ter as suas margens protegidas com vegetação nativa ou sofreremos com a queda do solo”, finalizou ela.
O prefeito de Tefé, Nicson Marreira (União Brasil), anunciou a contratação de três atrações para a 22ª Festa da Castanha, evento tradicional do município. O anúncio gerou repercussão devido aos altos valores envolvidos.
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), escolheu uma prima de seu primo, o governador Helder Barbalho (MDB) para ocupar seu secretariado. Normando indicou a vereadora Nayara Barbalho da Cruz para chefiar a Secretaria de Inclusão e Acessibilidade. A prefeitura alega critérios técnicos para a nomeação.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) rejeitou uma ação movida pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), contra o vereador Rodrigo Guedes (PP), que o chamou de “grosseiro” e “corrupto” em um post nas redes sociais. A decisão foi tomada pelo juiz Alexandre Henrique Novaes de Araújo, do 10º Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus.
A recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de bloquear R$ 6 bilhões destinados ao programa Pé-de-Meia desencadeou uma reação significativa da oposição, que agora articula pedidos de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) retomou as atividades nesta terça-feira, 21, mas adiou para quarta-feira, 22, o julgamento de dois casos de suposta inelegibilidade envolvendo os prefeitos eleitos de Santa Isabel do Rio Negro e Envira.
Deixe um comentário