O programa foi criado pela Lei Federal nº 13.465/2017 e sua implementação foi discutida em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (6), com a participação de instituições envolvidas no processo
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A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) está auxiliando as prefeituras do estado na regularização fundiária das sedes municipais, beneficiando mais de 40 mil famílias por meio do Programa de Regularização Fundiária Urbana (REURB). O programa foi criado pela Lei Federal nº 13.465/2017 e sua implementação foi discutida em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (6), com a participação de instituições envolvidas no processo.
O encontro ocorreu na sala da Presidência da Casa e reuniu representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), do Instituto Amazônico — responsável pelo georreferenciamento realizado para a ALE-RR —, da Associação dos Municípios de Roraima e do Centro de Apoio aos Municípios (CAM). A reunião contou ainda com a presença da deputada Aurelina Medeiros (Progressistas), presidente do CAM, e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Soldado Sampaio (Republicanos).
A regularização fundiária atende a uma demanda apresentada pelos prefeitos em 2023. Desde então, a Assembleia Legislativa auxiliou no georreferenciamento das áreas urbanas dos 14 municípios e, agora, iniciará o Cadastro Imobiliário Urbano, começando por Uiramutã, Normandia, Amajari e Cantá. Com esses levantamentos, as prefeituras poderão, junto ao Incra, formalizar a regularização fundiária e emitir os títulos definitivos para os cidadãos.
O trabalho envolve a subdivisão de lotes, identificação de áreas edificadas e elaboração de pranchas técnicas detalhadas. Paralelamente, estão sendo realizadas visitas domiciliares para coletar informações socioeconômicas e documentar a posse dos terrenos.
Segundo o deputado Soldado Sampaio, essa ação é essencial para garantir segurança jurídica aos ocupantes das áreas, sejam residenciais ou comerciais. Ele destacou que a regularização permitirá, por exemplo, a contratação de linhas de crédito para investimentos.
“O Instituto Amazônico, em parceria com a Assembleia, entregará a cada prefeito uma pasta contendo o detalhamento lote a lote, quadro por quadro, além do cadastro socioeconômico dos moradores, facilitando a requisição da titularização”, explicou Sampaio.
O superintendente do Incra em Roraima, Evangelista Siqueira, ressaltou a importância da parceria com a Assembleia para acelerar o atendimento às prefeituras.
“Ao unirmos nossas equipes técnicas, poderemos agilizar o processo para que as prefeituras se tornem as legítimas proprietárias dessas áreas, atualmente sob competência do Incra, beneficiando milhares de famílias”, afirmou.
Na próxima fase, as equipes do CAM e do Incra analisarão os dados georreferenciados coletados pela Assembleia Legislativa. A certificação dessas informações no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF) permitirá dar continuidade ao processo de transferência dos terrenos.
REURB
O Programa de Regularização Fundiária Urbana (REURB) é um conjunto de medidas destinadas a legalizar a posse de terrenos ocupados irregularmente em áreas urbanas. Ele permite que moradores sem documentação formal obtenham o título de propriedade, garantindo segurança jurídica e acesso a serviços públicos.
Criado pela Lei nº 13.465/2017, o programa é dividido em duas modalidades:
REURB-S (Social): voltado para famílias de baixa renda, que recebem a regularização gratuitamente.
REURB-E (Específico): destinado a ocupações que não se enquadram na categoria social, podendo envolver custos para os beneficiários.
O processo de regularização inclui diversas etapas, como levantamento da área, cadastramento dos moradores, elaboração de documentos técnicos e, por fim, a entrega dos títulos de propriedade. A iniciativa traz benefícios como valorização dos imóveis, acesso a financiamentos e investimentos em infraestrutura urbana.
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A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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