Motta assumiu a presidência da Câmara no último final de semana e afirmou que a análise da proposta será feita com “imparcialidade”, mas sem cravar quando pode colocar em discussão
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O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) cobrou do colega Hugo Motta (Republicanos-PB) a, pelo menos, pautar o projeto de lei que pode anistiar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Motta assumiu a presidência da Câmara no último final de semana e afirmou que a análise da proposta será feita com “imparcialidade”, mas sem cravar quando pode colocar em discussão.
“A obrigação dele é pautar. Ele não tem a obrigação de comprar essa briga, de aprovar. Mas, que ele paute para a gente fazer a articulação necessária para conseguir aprovar”, disse Alberto Neto na segunda (3), à Folha de S. Paulo.
De acordo com ele, há votos suficientes para aprovar a proposta por conta da maioria de deputados da centro-direita no Congresso. Um dos motivos, disse, é que o Supremo Tribunal Federal (STF) “perdeu a mão” nas condenações – de 15 anos para muitos dos envolvidos.
Ele comparou a alegada desproporcionalidade com a de traficantes que pagam uma fiança e respondem em liberdade. Para o deputado, os envolvidos no 8/1 não tinham ferramentas para dar um golpe – pela falta de apoio das Forças Armadas.
“O Lula estava no poder e tinha as Forças Armadas e a Polícia para impedir. Politizaram a ocorrência de forma tão forte que as penas foram desproporcionais”, completou.
No último domingo (2), em entrevista a veículos de imprensa da Paraíba, Hugo Motta afirmou que a anistia é o tema que mais divide os deputados, e que pode entrar na pauta e ser votada com “imparcialidade”.
“Esse tema é o que mais divide a Casa hoje. Você tem o PL defendendo que se vote a anistia para os presos lá do episódio do 8 de janeiro e você tem a esquerda, o PT principalmente, defendendo que esse assunto não seja debatido, não seja votado na Casa”, afirmou ressaltando que “vamos conduzir com a maior imparcialidade possível”.
Hugo Motta pontuou, ainda, que a chamada “pauta de costumes” não será prioridade desta nova gestão por, assim como a anistia, dividir o Brasil. Ele afirmou, ainda, que o tema faz sombra a outros de maior interesse da sociedade.
“Essas pautas ideológicas, de costume, penso eu que elas não estão na prioridade do dia. É um debate interessante, às vezes, até nos motiva mais do que debater coisas mais burocráticas. Mas, o que nós temos visto ao longo do tempo? Que essas pautas muito mais dividem o país do que nos trazem benefícios imediatos”, completou.
Ele foi eleito com 444 votos dos 513 deputados, em uma ampla aliança com 17 partidos da base governista à oposição.
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A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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