A troca de farpas se intensificou quando Rodrigo passou a questionar o uso de verbas públicas por Wilker Barreto e outros parlamentares. O vereador apontou que os deputados receberam R$ 78 mil de salário em janeiro de 2025, mesmo durante o recesso
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A recente decisão da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) de reduzir as sessões semanais de três para dois dias gerou uma acalorada troca de críticas entre o vereador de Manaus, Rodrigo Guedes (PP), e o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza). O desentendimento ganhou destaque nas redes sociais e levantou um intenso debate sobre o papel dos parlamentares e o uso de recursos públicos.
A polêmica teve início quando Rodrigo Guedes criticou publicamente a redução da carga de trabalho na Aleam, argumentando que, enquanto os deputados passam a trabalhar menos, os trabalhadores do setor privado continuam com jornadas exaustivas. Em resposta, Wilker Barreto usou suas redes para defender a continuidade das sessões às quartas-feiras à tarde, destacando sua presença constante nas discussões.
Rodrigo não demorou a reagir, afirmando em vídeo que a redução da carga horária era uma das decisões mais imorais já tomadas no estado. Ele destacou que a mudança no dia das sessões não altera o fato de que os deputados estão se envolvendo menos nas discussões e fiscalizações do governo.
A troca de farpas se intensificou quando Rodrigo passou a questionar o uso de verbas públicas por Wilker Barreto e outros parlamentares. O vereador apontou que os deputados receberam R$ 78 mil de salário em janeiro de 2025, mesmo durante o recesso, além de ter destacado que Wilker usou R$ 110 mil do Cotão em novembro e R$ 93 mil em dezembro de 2024.
Rodrigo também criticou a aprovação de um auxílio saúde de R$ 4,1 mil mensais para que os parlamentares paguem seus planos de saúde privados, contrastando com as dificuldades enfrentadas pela população no sistema público de saúde.
Além disso, Guedes relembrou um episódio de 2024, quando o governador Wilson Lima foi o único a apoiá-lo em sua reeleição, após 15 partidos se recusarem a ajudá-lo, incluindo Wilker, que preferia eleger seu irmão, Wilame Barreto, para a Câmara Municipal de Manaus.
Após o vídeo de Rodrigo, Wilker Barreto prontamente reagiu e sugeriu um debate ao vivo. O deputado desafiou o vereador a discutir ao vivo essas questões em um programa transmitido por algum portal ou podcast local.
Veja o vídeo:
Leia mais: Rodrigo Guedes condena truculência de fiscais e exige tratamento digno para ambulantes em Manaus
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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