Segundo o deputado federal José Ricardo, apoiador de Lula, o eleitorado do Amazonas reprova os cortes na Educação, via Governo Federal, e o alto desemprego no País
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Manaus | AM
Uma pesquisa eleitoral divulgada, nesta semana, pelo Instituto Diário de Pesquisa (IDP) apontou que o ex-presidente Lula (PT) vem liderando as intenções de votos à presidência, no Amazonas, com 42,4%, seguido pelo presidente Bolsonaro (PL) com 35,8%. O principal motivo das crescentes intenções de votos a Lula no Estado, segundo o deputado federal José Ricardo (PT), é a mudança de visão da população sobre a atual gestão federal que suspendeu programas sociais.
“O que acontece é que as pessoas estão vendo o fim de todos os programas sociais que o Lula implantou. Ele acabou com o Luz para Todos, Minha Casa Minha Vida e mais recente com o Bolsa Família. Além de cortar verbas da Educação, o desemprego está altíssimo, há as dificuldades para se aposentar… Então as pessoas estão vendo que o governo é ruim. A tendência é aumentar ainda mais as intenções de voto a favor de Lula”, comentou o parlamentar ao site O PODER.
Ainda segundo José Ricardo, as pessoas querem o Lula de volta. “Foi ele quem priorizou o Amazonas, prorrogou a Zona Franca de Manaus, investiu nos portos, gasoduto, fez grandes investimentos para o desenvolvimento ao Amazonas e a tendência é aumentar ainda mais as intenções de voto a favor do Lula”, complementou.
Ainda segundo a pesquisa, o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) está em terceiro lugar nas intenções com 7,8% do voto dos amazonense, seguido de Ciro Gomes (PDT), com 2,9%; João Dória (PSDB), 1,5%; Simone Tebet (MDB), 1,4%; Rodrigo Pacheco (PSD), 1%; André Janones (Avante), 0,8%; Alessandro Vieira (Cidadania), 0,4%; Felipe D’Ávila (Novo), 0,2%; além de Leonardo Péricles (UP), 0,06%.
Candidaturas de petistas
Até então, não há candidatos petistas cotados para concorrer ao Governo do Amazonas, neste ano. O deputado federal defendeu, em suas redes sociais, que o Partido dos Trabalhados no Amazonas lance seus candidatos, tendo em vistas as pesquisas de intenções de votos favoráveis para Lula.
“É muito importante que nós tenhamos candidatura que leve as propostas dele (de Lula) e também as propostas nossas para administrar o Estado. Por isso que defendo que o PT lance nomes”. Ainda no ano passado, o partido iniciou um movimento para lançar o ex-senador João Pedro como candidato ao Governo do Estado.
“Por hora, temos um nome lançado internamente que é o ex-senador João Pedro. Além de governador, defendo que o PT lance candidato ao Senado. O coletivo que participo indicou o professor Denis para uma discussão e se não tiver outro nome, deve ir o dele mesmo”, finalizou.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
Após 14 anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) voltará a realizar um concurso público. O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (13) que o certame oferecerá 100 vagas, sendo 60 para nível superior e 40 para nível médio, além de um cadastro reserva com 200 vagas.
Uma nova pesquisa da Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), indica um crescimento na insatisfação com o governo do presidente Lula (PT). O levantamento mostra que 41% dos brasileiros classificam a gestão como “ruim” ou “péssima”, um aumento de sete pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando o índice era de 34%.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
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