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Poder Judiciário - 25 de julho de 2024
Foto: Reprodução/Internet

TSE desiste de enviar observadores à Venezuela após fala de Maduro

A decisão foi motivada por declarações do ditador Nicolás Maduro, candidato à reeleição, que afirmou que as eleições no Brasil não são auditadas

Por: Redação
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou na quarta-feira (24) que não enviará dois representantes para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela, marcadas para o próximo domingo (28). A decisão foi motivada por declarações do ditador Nicolás Maduro, candidato à reeleição, que afirmou que as eleições no Brasil não são auditadas. Durante um comício na terça-feira (23), Maduro alegou que a Venezuela possui “a melhor auditoria do mundo” e que “nenhum boletim de urna é auditado no Brasil”.

O TSE reafirmou que as urnas eletrônicas brasileiras são auditáveis e seguras, classificando as declarações de Maduro como falsas. Em nota, o tribunal destacou: “Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo”.

O TSE ressaltou que não admite que a lisura do processo eleitoral brasileiro seja desqualificada por declarações ou atos desrespeitosos, seja interna ou externamente. Inicialmente, o TSE havia designado dois especialistas em sistemas eleitorais para acompanhar o pleito venezuelano, após convite do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.

Nicolás Maduro concorre à reeleição na Venezuela, com outros nove candidatos registrados. No entanto, há denúncias de prisões de opositores, cerceamento de liberdade da população, dos meios de comunicação e de observadores internacionais às vésperas da votação.

 

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