A suspensão da proibição de campanha em duas comunidades indígenas de Amaturá, um dia antes da votação, foi decisiva para o resultado das eleições municipais, beneficiando a chapa de Nazaré Rocha e Rodney Rabelo
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A menos de um dia da votação no 1º turno das eleições, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) suspendeu duas decisões da Justiça Federal, que proibiam os candidatos da coligação “De Mãos Dadas com o Povo” de realizar campanha em duas comunidades indígenas de Amaturá. As decisões anteriores previam multa e uso de força policial caso a proibição fosse desrespeitada.
A proibição havia sido motivada por denúncias de violação de direitos dos indígenas, o que afetava principalmente a campanha de Nazaré Rocha (MDB), candidata a prefeita, e Rodney Rabelo (Republicanos), candidato a vice-prefeito. As comunidades afetadas, Nova Itália e Bom Pastor, abrigam mais de 1.500 eleitores, representando 20% da população de Amaturá. O advogado Yuri Dantas Barroso representou os candidatos no caso.
O Juiz Fabrício Frota, atendendo a um pedido de Habeas Corpus de Clotilde Miranda Monteiro, suspendeu a proibição. Ela argumentou que a restrição prejudicava o equilíbrio eleitoral, favorecendo a reeleição do atual prefeito Evandro Lopes (Avante). Frota determinou que os candidatos pudessem fazer campanha nas comunidades, respeitando as normas da FUNAI, especialmente em relação às peculiaridades sanitárias da região.
A decisão foi relevante para o resultado final das eleições, já que Nazaré Rocha foi eleita prefeita com uma diferença de 1.461 votos, número próximo ao total de eleitores das duas comunidades indígenas envolvidas. Rodney Rabelo, vice-prefeito eleito, também é indígena, o que aumentou o impacto da proibição anterior em sua campanha.
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O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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