Segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), unidades de 1º Grau concentrarão esforços na baixa de processos encerrados que ainda constam como em andamento ou ativos
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) iniciará em 6 de dezembro a Semana da Baixa Processual 2021, voltada a processos de 1º Grau (capital e interior do Estado), conforme a Portaria n. 2277, disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico (DJe), da última sexta-feira (26) – páginas 15 e 16 do Caderno Administrativo – e assinada pelo presidente da Corte, desembargador Domingos Jorge Chalub.
“As ‘Semanas de Baixas Processuais do Primeiro Grau’ foram instituídas com sucesso em nosso tribunal no ano de 2019, em duas edições, gerando considerável melhoria nos índices de avaliação de desempenho, os quais dependem da adequada baixa dos processos que já se encontram com trânsito em julgado. Por essa razão, a iniciativa se renova no ano corrente, buscando auferir ainda melhores resultados, com a colaboração dos servidores e magistrados de nossa Corte”, destacou o desembargador Hamilton Saraiva, coordenador das Metas Nacionais do Conselho Nacional de Justiça no TJAM.
De acordo com a secretária de Planejamento do TJAM, Márcia Rizzato, o setor está organizando a programação juntamente com as equipes da Coodenadoria de Metas, do Núcleo de Estatística da Presidência e da Secretaria de Tecnologia da Informação e da Comunicação, com o levantamento dos processos, definição de atos normativos e, durante a semana, irão monitorar o trabalho das unidades e os índices de processos baixados.
Segundo o juiz Roberto Santos Taketomi, que atua na coordenação dos trabalhos, “a ‘Semana da Baixa’ possui como objetivo manter a cultura de baixa processual como fator primordial para melhorar a eficiência na prestação jurisdicional, bem como os indicadores de desempenho e produtividade do TJAM, em especial com a redução da taxa de congestionamento com reflexo positivo no IPC-jus (o IPC-Jus é uma forma de medir a eficiência do tribunal)”.
Para isto, o magistrado explica que as unidades deverão concentrar esforços na baixa de processos encerrados que ainda se encontram na situação de andamento ou ativos. Conforme o Núcleo de Estatística da Presidência, um aumento no total de processos baixados influenciará diretamente em indicadores como IPC-Jus, Taxas de Congestionamento, Índice de Atendimento à Demanda, Tempo Médio de Tramitação Processual e Índice de Produtividade de Magistrados e Servidores.
De acordo com a portaria, o projeto Semana de Baixa Processual do Primeiro Grau (Capital e Interior) irá ocorrer em três períodos: a primeira, de 06 a 10 de dezembro de 2021, e a segunda e terceira semanas durante o ano de 2022, em datas a serem anunciadas.
A norma orienta, ainda, que durante o período de realização do esforço concentrado, os juízes e suas unidades judiciárias deverão adotar medidas como: proceder, em regime de mutirão, à análise de todos os processos não baixados, com o objetivo de efetivar o trânsito em julgado ou a remessa em grau de recurso ou, ainda, a baixa ou arquivamento definitivos; promover as atualizações nos sistemas processuais e os expedientes necessários para que os processos alcancem a fase de arquivamento definitivo; e agilizar, no que for possível, o trâmite dos processos já julgados, visando à baixa processual.
O projeto será realizado com a participação de todos os servidores das unidades judiciárias, sob a supervisão do juiz titular, auxiliar ou substituto, que estiver respondendo pela vara ou comarca no período correspondente. E durante a realização dos trabalhos, os prazos processuais fluirão normalmente, sem prejuízo das audiências e sessões já agendadas e aos atendimentos em caráter de urgência.
A portaria também veda pedidos de férias, licenças e afastamentos para servidores e magistrados durante as semanas de trabalhos para baixa processual, salvo autorização prévia, permitindo exceção nos casos de férias pré-agendadas e afastamento por motivo de saúde.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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