De acordo com relatório do Conselho Nacional de Justiça, o Tribunal de Justiça do Amazonas tinha até o dia 30 de agosto para empossar todos os aprovados no certame de 2019, em substituição aos servidores temporários
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Manaus | AM
Nesta segunda-feira (1º), o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Domingos Chalub, anunciou a nomeação de mais 68 aprovados no concurso do Poder Judiciário Estadual, em 2019. Porém, conforme pesquisa feita pelo site O PODER, nos Diários da Justiça Eletrônicos (DJE) da última semana (do dia 24 a 31 de agosto) , não consta a publicação da exoneração dos servidores temporários, conforme havia sido determinado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Segundo o Pedido de Providências n. 0005695-32.2018.2.00.0000, que trata de um relatório produzido sobre o TJAM, pelo próprio CNJ, na gestão do desembargador Flávio Pascarelli, em 2017, e que apresenta um levantamento detalhado sobre servidores temporários que ocupam cargos destinados a concursados, consta que o Poder Judiciário possuía, na oportunidade, 229 temporários, dos quais 34 eram analistas judiciários, 46 assistentes judiciários e 149 auxiliares judiciários.
Ainda no pedido de providências, consta um Termo de Audiência de Conciliação oriundo do Procedimento de Controle Administrativo n. 0004017-45.2019.2.00.0000, que trata “do quadro de servidores do tribunal” e “dados comparativos a outros tribunais de mesmo porte, bem como tabela com os percentuais para efetivo cumprimento da Resolução 219 do CNJ”.
Na oportunidade, ficou firmado entre o TJAM e o CNJ que até o dia 30 de junho de 2020 haveria a nomeação de 160 servidores aprovados em concurso público. Se tal compromisso tivesse sido cumprido, os candidatos teriam até 30 de julho para tomar posse e até 30 de agosto para entrar em exercício. O que não ocorreu até esta quarta-feira (2), quando somente 45 aprovados no certame tomaram posse.
Levando em consideração o levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça e diante das nomeações e posses efetivadas até o momento, o Tribunal de Justiça do Amazonas conta, ainda, com 116 temporários em seu quadro de servidores.
A equipe do site O PODER entrou em contato com a chefe do setor de Comunicação do TJAM, a jornalista Acyane do Valle, para saber mais detalhes sobre prazo para a exoneração dos temporários, quanto a permanência desses servidores vai gerar de gasto ao Poder Judiciário e a em quais setores todos irão atuar.
Em nota, o Judiciário Estadual respondeu que “vem realizando a dispensa dos temporários, conforme pode ser acompanhado pelo Diário da Justiça Eletrônico (DJE)”. mas o site consultou o DJE de 24 a 31 de agosto e nenhuma exoneração foi publicada no período.
“Em relação aos novos servidores nomeados na terça-feira – no quantitativo de 68 -, estes deverão participar do Curso de Formação Inicial no período de 28 deste mês a 2 de outubro, ao final do qual estarão aptos a entrar em exercício”.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
Após 14 anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) voltará a realizar um concurso público. O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (13) que o certame oferecerá 100 vagas, sendo 60 para nível superior e 40 para nível médio, além de um cadastro reserva com 200 vagas.
Uma nova pesquisa da Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), indica um crescimento na insatisfação com o governo do presidente Lula (PT). O levantamento mostra que 41% dos brasileiros classificam a gestão como “ruim” ou “péssima”, um aumento de sete pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando o índice era de 34%.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
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