Além dos investimentos para melhorar e adequar e estrutura física das três Varas, o TJAM fez o aporte de servidores concursados para reforçar as equipes
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) entregou, nesta sexta-feira (14), as novas instalações das Varas de Execução Penal (VEPs), no 4º andar, Setor 4, do Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro São Francisco. A obra, que durou três meses, contempla a divisão do espaço para atender as equipes que trabalham nos processos relativos aos três regimes de execução penal: aberto, semiaberto e fechado. Cada uma passará a contar com sua recepção, secretaria, assessoria, gabinete de juiz e sala de audiência, dentre outros ambientes.
A solenidade de entrega das novas instalações das VEPs, contou com a presença do diretor do Fórum Henoch Reis, desembargador Elci Simões de Oliveira, que coordena as Varas Criminais e preside o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Amazonas (GMF/AM); do juiz Luís Carlos Honório Valois, da 1ª Vara de Execução Penal (regime fechado); da juíza Sabrina Cumba Ferreira, da 2ª Vara de Execução Penal (regime semiaberto); do juiz Glen Hudson Paulain Machado, na 3ª Vara de Execução Penal (regime aberto); e do secretário-geral de Administração do TJAM, Chrystiano Lima e Silva.
O desembargador Elci Simões de Oliveira, que representou o TJAM na solenidade, destacou que a execução penal faz parte do processo criminal e que a lei estabelece que esta fase do processo penal tem como objetivo dar cumprimento às disposições legais e decisões dos juízes criminais. Para ele, a reestruturação é essencial à VEP, protagonista de grande importância nas políticas voltadas ao sistema carcerário, pois a unidade lida com a população carcerária do Amazonas. “O tribunal deve proporcionar condições de integração social ao condenado, também denominado de interno. Por isso, a Lei de Execução Penal acredita na recuperação do detento e na sua ressocialização”, disse Elci Simões.
O juiz Luís Carlos Honório de Valois Coelho, responsável pelos processos do regime prisional fechado, salienta que a VEP estava precisando de uma reestruturação, a qual é muito bem-vinda, porque melhora a qualidade de trabalho das pessoas, inclusive a autoestima do trabalhador e melhora, também, o atendimento ao público.
A juíza Sabrina Cumba Ferreira, responsável pelo regime semiaberto, destacou que as três Varas da VEP são responsáveis pela execução de um acervo com mais de 16 mil processos de condenação, recebidos de todas das Varas Criminais da Comarca de Manaus. “É um trabalho árduo e essa reforma nos deixa felizes, porque agora temos um ambiente agradável e perfeito para poder trabalhar e fazer o melhor possível para os apenados, sempre buscando assegurar que os seus direitos sejam atendidos e cumpridos”, disse a magistrada.
O juiz Glen Hudson Paulain Machado, que atua no regime aberto, afirmou que a reestruturação vai muito além do novo espaço físico e também enfoca o próprio funcionamento das unidades com divisões administrativas e de competências, pois cria três novas Varas no lugar da que existia e tem o objetivo de deixar mais equânime os trabalhos entres todos os Juízos, dar mais celeridade aos processos e atender às recomendações do CNJ.
Desmembramento
Em 17 de novembro de 2020, o Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas aprovou por unanimidade o anteprojeto de lei complementar para a reorganização da Vara de Execução Penal da Comarca de Manaus (VEP), desmembrando-a, conforme as competências dos regimes prisionais, em 1ª, 2ª e 3ª Varas de Execução Penal.
A Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) aprovou o projeto de lei complementar em 5 de maio deste ano, e no último dia 12, o governador do Amazonas, Wilson Lima, sancionou a lei que foi publicada no mesmo dia no Diário Oficial do Estado.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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