Falta de transparência, queda no desempenho educacional e inatividade do conselho são apontados como motivos para possível exclusão da capital do repasse federal
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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) alertou que a Secretaria Municipal de Educação de Manaus (Semed) corre o risco de não receber os recursos complementares do Fundeb VAAR (Valor Aluno Ano Resultado) em 2025. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (29) pelo vereador José Ricardo (PT), que destacou problemas relacionados ao descumprimento de critérios técnicos exigidos pelo programa federal.
Entre os principais motivos apontados para essa possível suspensão estão a falta de transparência na gestão dos recursos, a queda nos indicadores educacionais e a inatividade do Conselho do Fundeb. Caso a capital perca esse repasse, o impacto financeiro estimado para os cofres públicos pode ultrapassar R\$ 50 milhões.
Em publicação nas redes sociais, o vereador José Ricardo classificou a situação como “má gestão” e criticou a administração municipal pela falta de atenção aos requisitos do VAAR, mecanismo que distribui verbas conforme o desempenho e a governança das secretarias de educação dos municípios.
Até o momento, a Prefeitura de Manaus e a Semed não se pronunciaram oficialmente sobre o alerta do TCE-AM e as possíveis consequências para a educação básica na capital. O Fundeb VAAR é uma importante fonte de complementação financeira do governo federal, destinada a municípios que apresentam melhorias na aprendizagem e eficiência na gestão pública.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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