Uma decisão do Ministro Antonio Saldanha Palheiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), anulou um processo de tráfico de drogas no Amazonas. A razão? A abordagem policial foi considerada sem motivo concreto
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Uma decisão do Ministro Antonio Saldanha Palheiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), anulou um processo de tráfico de drogas no Amazonas. A razão? A abordagem policial foi considerada sem motivo concreto.
Tudo começou quando policiais estavam fazendo uma ronda na Rua Ursa Menor, no bairro Santo Agostinho, em Manaus, e acharam suspeita a atitude de uma mulher, que tentou fugir ao ver os agentes. Ao revistá-la, encontraram com ela uma balança de precisão, R$ 10,00, dois pinos de substância branca, 23 trouxinhas de drogas (possivelmente oxi) e uma trouxa de erva verde. A mulher teria admitido que as coisas eram dela, mas não deu muitos detalhes. Assim, ela foi presa em flagrante.
No entanto, o Ministro Palheiro destacou que a abordagem não teve uma justificativa concreta, e sim uma interpretação pessoal do policial, que achou a mulher “suspeita”. Segundo o STJ, a polícia não apresentou nenhum motivo objetivo para essa desconfiança, algo que é exigido por lei.
O caso chegou ao STJ depois que a Defensoria Pública do Amazonas, por meio do Defensor Fernando Serejo Mestrinho, entrou com um pedido de Habeas Corpus. Antes disso, a Juíza Rosália Guimarães Sarmento já havia considerado a abordagem ilegal e rejeitado a denúncia. O Ministério Público recorreu, e o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) reverteu a decisão, aceitando a denúncia. Mas o STJ voltou atrás e travou o processo.
A decisão do STJ reforça que abordagens policiais precisam seguir critérios objetivos, e não podem ser baseadas apenas em suspeitas vagas. Agora, o processo volta para o TJAM, mas como a abordagem foi considerada ilegal, a ação penal fica parada.
O procurador-geral do MPAM, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, foi condecorado pelo Grupo Ser Educacional em homenagem aos 30 anos da Uninorte. Junto a 19 autoridades, ele foi reconhecido por suas contribuições à educação. Alberto dedicou a homenagem aos membros do MPAM, destacando o compromisso da instituição com a defesa da ordem jurídica e da educação.
Nesta semana, o Comitê de Defesa da Amazônia (Condefesa) foi criado na FIEAM em Manaus, com o objetivo de integrar a indústria de defesa da região às Forças Armadas. Focado em temas como segurança cibernética e tecnologias sustentáveis, o Condefesa visa promover o diálogo entre setores e gerar empregos. Sua estrutura inclui um presidente, um vice, um diretor-executivo e conselheiros civis e militares.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) anunciou a criação do Comitê de Enfrentamento às Queimadas no Controle Externo, durante a 33ª Sessão Ordinária. Aprovada por unanimidade, a iniciativa visa intensificar o controle e combate às queimadas no Amazonas, especialmente na seca. O comitê, composto por seis membros, avaliará a eficiência de programas ambientais e promoverá ações integradas entre estado e municípios para aprimorar as políticas de combate às queimadas e monitorar a legislação ambiental.
Uma carreata em Coari, chamada “Carreata da Gratidão”, mobilizou cerca de 30 mil pessoas, incluindo 12 mil motocicletas e diversos carros de passeio. O evento, que durou aproximadamente duas horas, percorreu dez bairros da cidade e teve a presença de Adail Pinheiro, seu filho Emanoel (candidato a vice-prefeito), do deputado federal Adail Filho, do atual prefeito Keitton Pinheiro, além de vereadores e outras autoridades locais. A mobilização ocorreu após o registro de candidatura de Adail Pinheiro ser deferido.
O TRE-AM rejeitou o registro de candidatura de Marquinhos Macil (MDB) para a eleição de prefeito de Apuí, impedindo-o de concorrer. A decisão, tomada em 12 de setembro, baseou-se em irregularidades nas contas de sua gestão e condenação por improbidade administrativa, conforme impugnações apresentadas pelo MP eleitoral, pelo PL e por um candidato a vereador.
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